domingo, dezembro 09, 2007

Eu queimei ao rei da Espanha

Se queimar um retrato do monarca espanhol é delito, eu som aquí o primeiro delinqüente. Porque miles de vezes terei, na minha mente, queimado o retrato de Juan Carlos I, e por desejar, até nalgum momento desejei queimar a sua pessoa.

A surda repressom que no estado espanhol se exerce contra os que limpam com lume justizeiro a infecçom monárquica, a peste bourbónica, pode parecer o que nom é. Pois a sua implacabilidade, realmente encerra impotência manifesta ante o que é um clamor: no S XXI, olhemo-lo como o olhemos, a monarquia é umha incongruência simbólica e nom tam simbólica.

A monarquia é reconhecida desde o sistema como a pedra angular do mais sagrado para a amálgama de piratas, vividores, fascistas reconvertidos a democratas e toda a fauna que integra a oligarquia espanhola: a unidade da sua pretensa pátria.

Triste pátria a que se afirma negando aos demais. Essa pátria, mais que pátria, é cárcere de povos. E a sua representaçom mais alta, é a mais flagrantemente rançosa instituiçom, por necessidade condensadora das virtudes constitucionais, e de facto também conceitualmente contradictória com elas, de nom ser que tais virtudes por muito cacarejadas nom deixam de ser inexistentes.

Eu fum um dos que em Vigo queimarom o retrato do vosso rei. Venham pois procurar-me.