quinta-feira, novembro 29, 2007

Perante a reacçom: autodefesa popular

Continuo a ter polêmicas por aí diante com colectivos e indivíduos de todo tipo, acerca de Venezuela e a sua situaçom. A última, com o alter-ego de um conhecido artiguista galego no seu blog. Ou polo menos, essa é a minha suspeita; nom poido saber a ciencia certa quem é, porque assina com seudónimo e sem endereço de blog, nem nada parecido. A questom é que o miolo dos seus argumentos som que Chávez nom pode ter razom ante ninguém, nem em nengumha situaçom porque tem passado e também ADN de golpista. Ademais, como nom, o da reforma constitucional é um golpe de estado, por muito que se demostre vinte mil vezes que nom o é. Enfim, já verei se paga a pena seguir com a polêmica. Em todo caso, aproveitar o meu próprio espaço para aclarar umhas quantas questons:

1.- Nom se trata de que eu seja chavista. Nom acredito nem que Chávez, nem que Correa, nem que Ortega, nem que Evo Morales sejam da minha corda, nem vaiam rachar com o capitalismo, que para mim aí está o miolo da questom. Nom acredito na possibilidade de solucionar as contradicçons do capitalismo dentro do capitalismo.

2.-Outra cousa é situar onde está a verdadeira contradicçom em cada conflito. Se os sectores reaccionários se sublevam em Venezuela, e agora também em Bolívia, haverá que tomar partido. O povo terá que se armar e reventar aos fachas para que voltem ao seu burato ou marchem do país. Sem piedade.

3.- Chávez nom é um ditador, nem a reforma constitucional é um intento de perpetuar-se no poder. E a ampliaçom dos mandatos presidenciais é apenas um dos pontos da reforma.

4.- Chávez é um presidente democraticamente elegido, com umha legitimidade democrática que poucos líderes mundiais tenhem. Quê outro presidente de quê outro estado resistiu três eleiçons e dous referendos revogatórios? Quantos golpes de estado forom derrotados polo povo (porque só o povo saiu a defender ao presidente legítimo; nengum méio de comunicaçom, nengumha potência estrangeira...) Isso sem contar com a algarada permanente da direita, que está todos os dias a pôr o país patas arriba por todos os motivos, reais ou inventados. Por exemplo, sob o pretexto da já gastadíssima mentira do "intento de Chávez de se perpetuar no poder" que nom é tal.

5.- Os verdadeiros problemas do mundo é que exista um Chávez? A mim, o principal perigo que sofre este mundo, parece-me que é o Senhor Bush. Que soluciona os seus problemas com terceiros países, já sabemos como. E esse senhor, exerce um liderato mundial para mim espúreo, que por certo nem o PSOE nem o PP, principais partidos no estado espanhol, ponhem em causa, o que lhes converte em cúmplices - quando nom em colaboradores necessários- dos seus crimes de guerra.

E com isto, dizer que naturalmente, sabendo que me vai cair um aluviom de comentários de recalcitrantes amargados, me reservo o direito de censurar esses comentários. Nom me sinto na obriga moral de dar voz aos que já tenhem sítios de sobra para ladrar as suas mentiras.