quarta-feira, agosto 15, 2007

Sem trégua contra o fascismo

Venho de estar por terras bercianas, o que me impediu estar no concerto da Banda Bassotti em Ferrol, ainda que a cámbio conhecim um bocado mais dessa comarca tam cercana fisicamente e, ao mesmo tempo, tam distante do conhecimento d@s galeg@s. Estivem alí por compromisso cívico-artístico, bem acolhido na morada do amigo Igor e comvidado por vários colectivos da esquerda anti-capitalista berciana. Foi interessante conhecer ao Quico, um homem de inteligência tam viva, de vitalidade tam contagiosa...Foi toda umha experiência visitar Molinaseca, as Pontes de Malpasso e Carraceledo. Foi instrutivo saber da realidade sócio-económica e sócio-laboral do Bérzio.
Pois alí estivemos, apreendendo, intercambiando experiências e informaçom, reafirmando o nosso compromisso com a memória do nosso povo, com a memória dessas geraçons que luitarom contra o fascismo.
Estes actos som necessários, quando os fachas do PP, ainda a dia de hoje, se negam a reparar moralmente às famílias das vítimas da barbárie. Já gostava eu de ter ao senhor Alcaraz, esse baboso, essa víbora, esse infame, para falarmos de dignidade para as vítimas, para falarmos de terror. Porquê este cabrom se salvou sempre de condenar ao fascismo ou de ter que refugar a sua condena publicamente? Ainda que nom fai tampouco excessiva falta que se pronuncie sobre umha questom que parece ter claríssima: segundo a associaçom que ele preside, nom se pode vitorear o ajustizamento de um Presidente do Governo de um regime tiránico e criminoso.
Afortunadamente, nom sempre consegue essa associaçom de víboras o que pretende. Em qualquer caso, já prometim no post anterior que me ia ocupar do senhor Alcaraz algum dia, amén de todo esse entramado filo-fascista que nos pretende chulear a liberdade.
Dezia que alí estivemos renovando o nosso compromisso anti-fascista, reivindicando a história como um processo vivo do que somos protagonistas, um processo que se estuda e que está em debate permanente. Nom um desfile de monumentos e mitos que configuram um universo inamovível, que é o que pretendem fazer os do outro bando. Que seja mais vezes e noutros cenários. Isso nos prometimos trás umha emotiva despedida, entoando o "Grândola" e "Si te dicen que caí".
Por outra banda, e seguindo com o mesmo tema, convido-vos a ver este vídeo.

3 Comments:

At 5:01 AM, Blogger moucho branco said...

Sobre o que comentas de Alcaraz... ben, veume a imaxe do clásico linchamento mediático nas entrevistas a calquera persoa mínimamente de esquerdas para que condée,(a Eta, a Fidel Castro, a Kim il Sung, ao de paracuellos... a todo). Pensei núnha reacción xornalística igual no sentido contrario e descubrín inmediatamente a súa inverosimilitude... igual por iso é que ese indivíduo non tivo aínda que enfrontar preguntas directas nese sentido.

 
At 11:58 AM, Blogger tangaranho said...

Isso está claro, nunca o terá que fazer, polo menos sob este regime. De todos os jeitos, como já digo, podemos intuir qual será a sua postura; se para ele Carrero Blanco é umha vítima...será que as vítimas de Carrero Blanco nom o som.

 
At 2:25 AM, Blogger Mario said...

Alédome de que o pases ben polas extremas da terra. O video está moi ben, aver se podemos dicir algún día que xa non hai que facelo máis.

 

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