terça-feira, dezembro 18, 2007

Os três do Eixo

De novo temos que falar de repressom, desta vez do caso dos Três do Eixo. Estes três vizinhos forom condenados por lesons a um agente da polícia espanhola durante umha concentraçom contra umhas obras de ampliaçom da estrada que atravessa o bairro compostelao onde residem. Disto há nove anos, e desde entom estas três pessoas levam sofrido um verdadeiro calvário de multas e embargos. Agora estám na prisom de Teixeiro, e a vizinhança do bairro, moviliza-se polo indulto, para que de umha vez por todas poidam marchar para a casa, com as suas famílias, e acabar este pesadelo no que estám imersos.

Estamos a falar de uns acontecimentos que tiverom lugar há muitos anos, e num contexto que nom está de mais precisar. Concretamente esta movilizaçom, como muitas outras, acabara com enfrentamentos entre manifestantes e polícia. E, no fragor da batalha, resulta que se lesiona um agente policial. Um, por dúzias de contusionados entre @s vizinh@s. Nom vou fazer mais comentários, que depois me denunciam. O que sim seria interessante saber é como se chega a conclusom de que som estas e nom outras as pessoas que lhe ocasionam os danos ao policial, se é que realmente se trata de umha agressom e nom de um accidente. Sobretudo quando nengum dos condenados reconhece ter participado em nengumha agressom. E quando todo o mundo defende a sua inocência.

Nom se pede demasiado, quando se pede o indulto. Pedir o indulto significa acatar a sentença. O único que se pede em realidade é sentido comum e um mínimo de proporcionalidade. Que nom se ensanhem com três gajos que som pessoas normais, nom criminosos nem delinqüentes habituais, e que estám a pagar o pato de umha "justiça" mais preocupada por achar culpáveis sobre os que cair do que de fazer isso; justiça.