Os católicos já tenhem um novo chefe
Os católicos já tenhem um novo chefe espiritoal, depois de um mês de circo. Ganhou o favorito de quase todas as quinielas, o tal Joseph Ratzinger (acho que algo assim se escrevia...) Em Roma tivo lugar umha autêntica apoteose, com mais de cem mil (disque) pessoas a aguardar, na Praça de Sam Pedro e arredores. O conclave foi um autêntico espectáculo mediático, com os méios de comunicaçom a pulular polas dependências vaticanas adiante, com as tertúlias e informativos comentados a elaborar cábalas e especulaçons de todo tipo, a partir de detalhes nímios, num processo em realidade absolutamente opaco, como é o de eleiçom de um Papa, no que nada dá lugar a que os seculares tenham constáncia de qualquer detalhe realmente relevante do processo. Havia muito debate sobre quem era o melhor candidato, qual estava melhor situado, quem representava cada corrente. Mas afinal saiu este candidato...e todos, ou a imensa maioria dos católicos saltarom, rirom e chorarom de júbilo. O mais simpático de tudo é que saisse quem saisse elegido, havia de dar-se a mesma reacçom, com o qual, a questom é ridícula.
Quê era o que aplaudiam tanto os católicos? A traca final deste circo? De quê mostravam tanta alegria? De pertencer a umha instituiçom tam democrática que escolhe ao seu máximo chefe de maneira opaca e só entre umhas dúcias de cardeais? Como pessoas que moram em pontos do planeta que pertencem ao mundo chamado de desenvolvido, que som cidadaos de estados com umha longa tradiçom liberal e democrática, que nom hesitam em proclamar que a civilizaçom cristá é mais livre, mais aberta e, em definitivo, superior a outras civilizaçons...podem estar dias e dias em Roma a aplaudir-lhes este anacrónico espectáculo aos príncipes da igreja?
1 Comments:
Nom, se eu nom critico que saisse o Ratzinger...o que critico é o espectáculo montado arredor de tudo o que foi a agonia e morte do anterior Papa, o conclave...e tudo o demais. Um circo montado arredor de todo um mundo opaco no que nos vendiam "informaçom" que nom era mais que propaganda.
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