A estupidez do corunhesismo
O “corunhesismo” e a realidade corunhesa
Qual é a reivindicaçom principal do corunhesismo, do que Francisco Vázquez era principal abandeirado e do que agora Javier Losada é fiel continuador? A capitalidade da comunidade autónoma da Galiza. Segundo esta peculiar doutrina, que alumea os retortos caminhos dos que regem os destinos do Concelho da Corunha, A Corunha tem um direito histórico a ser capital, um direito que foi traído pola totalidade das forças políticas durante o debate do estatuto de autonomia vigorante. O corunhesismo acha que Galiza tem umha dívida com Corunha, que é resarcir essa traiçom. Som curiosos os argumentos que costumam expôr para explicar tal tese. Dim que A Corunha é a cidade “mais importante” da Galiza – sem que nunca se esclareza em quê consiste essa “maior importáncia” – dim que foi a capital da ilustraçom galega, que tem umha provada tradiçom liberal, etc., em contraposiçom com o carácter mais fechado e reaccionário de Compostela, mais ligada à Igreja. Mas quando falam do carácter “liberal” corunhês, nom reivindicam a indiscutível referencialidade da Corunha na história do galeguismo ou a importáncia do movimento operário corunhês e a sua também inocultável pegada histórica...nada mais longe disso; delatam-se ao aprofundar nesse contraponto Corunha-Compostela, reivindicando a elementos como Alfonso Molina ou Salvador de Madariaga, e aliás “pincham” quando assinalam que A Corunha é mais universal que a nossa capital histórica, porque supostamente olha mais cara fora a nível cultural, é menos nacionalista e fala espanhol (isto último parece nom ser tam certo como se pensava até há pouco, se atendemos aos estudos que se tenhem feito sobre o assunto) em oposiçom a umha Compostela que seria mais reflexo do pior do país, ou seja, seria mais fechada, seria culturalmente falando mais nacionalista, e falaria mais em galego. Dezia o intelectual corunhês Antón Vilar Ponte que pouco universal se pode ser se nom tens nada que aportar ao mundo, e se os galegos e as galegas nom preservamos o nosso nada teremos que pintar no mundo, francamente. Assim que essa dicotomia plantejada polos “corunhesistas”, enfim, é bastante frágil.
Agora vamos ver se o “corunhesismo”, que di defender à cidade da Corunha e os seus interesses por cima de tudo, conecta de verdade desde as suas reivindicaçons principais com as necessidades reais do povo. Vejamos: primeiro, topónimo; curioso que a cidade que nom renuncia a ser capital de um país negue a língua desse país e se envergonhe do seu nome. Segundo; bandeira do Orçám, outra flagrante contradicçom, a saber, dim que é umha homenagem aos valores constitucionais e aos idiomas do estado, isto num concelho que tem proscrita a língua galega e que em matéria de toponímia se teima em violar a lei. Terceiro, capitalidade; a estas alturas? Deixemos de perder o tempo, e aliás veja-se primeiro ponto: umha capital que nega ao próprio país é um absurdo. E quarto, um arcebispado para Corunha; este já me absterei de o comentar por razons mais do que evidentes.
A realidade que este governo municipal nom afronta, porque se importa bem pouco com ela : a carestia da vivenda, o funcionamento caótico do transporte público (para mais também abusivamente caro) as altas taxas de desemprego, que irám em ascensom porque na Corunha nom fam mais que fechar empresas; o crescimento imparável da pobreza...essa é a realidade. Há quem di que o melhor alcaide da Corunha foi Paco Vázquez; pois se ser bom alcaide vem consistindo em destroir umha cidade, estou totalmente de acordo. A Corunha nom será capital administrativa da comunidade autónoma nem capital histórica da naçom galega, agora, é indiscutivelmente capital da especulaçom urbanística, do desemprego, da pobreza e de outras lacras.
Qual é a reivindicaçom principal do corunhesismo, do que Francisco Vázquez era principal abandeirado e do que agora Javier Losada é fiel continuador? A capitalidade da comunidade autónoma da Galiza. Segundo esta peculiar doutrina, que alumea os retortos caminhos dos que regem os destinos do Concelho da Corunha, A Corunha tem um direito histórico a ser capital, um direito que foi traído pola totalidade das forças políticas durante o debate do estatuto de autonomia vigorante. O corunhesismo acha que Galiza tem umha dívida com Corunha, que é resarcir essa traiçom. Som curiosos os argumentos que costumam expôr para explicar tal tese. Dim que A Corunha é a cidade “mais importante” da Galiza – sem que nunca se esclareza em quê consiste essa “maior importáncia” – dim que foi a capital da ilustraçom galega, que tem umha provada tradiçom liberal, etc., em contraposiçom com o carácter mais fechado e reaccionário de Compostela, mais ligada à Igreja. Mas quando falam do carácter “liberal” corunhês, nom reivindicam a indiscutível referencialidade da Corunha na história do galeguismo ou a importáncia do movimento operário corunhês e a sua também inocultável pegada histórica...nada mais longe disso; delatam-se ao aprofundar nesse contraponto Corunha-Compostela, reivindicando a elementos como Alfonso Molina ou Salvador de Madariaga, e aliás “pincham” quando assinalam que A Corunha é mais universal que a nossa capital histórica, porque supostamente olha mais cara fora a nível cultural, é menos nacionalista e fala espanhol (isto último parece nom ser tam certo como se pensava até há pouco, se atendemos aos estudos que se tenhem feito sobre o assunto) em oposiçom a umha Compostela que seria mais reflexo do pior do país, ou seja, seria mais fechada, seria culturalmente falando mais nacionalista, e falaria mais em galego. Dezia o intelectual corunhês Antón Vilar Ponte que pouco universal se pode ser se nom tens nada que aportar ao mundo, e se os galegos e as galegas nom preservamos o nosso nada teremos que pintar no mundo, francamente. Assim que essa dicotomia plantejada polos “corunhesistas”, enfim, é bastante frágil.
Agora vamos ver se o “corunhesismo”, que di defender à cidade da Corunha e os seus interesses por cima de tudo, conecta de verdade desde as suas reivindicaçons principais com as necessidades reais do povo. Vejamos: primeiro, topónimo; curioso que a cidade que nom renuncia a ser capital de um país negue a língua desse país e se envergonhe do seu nome. Segundo; bandeira do Orçám, outra flagrante contradicçom, a saber, dim que é umha homenagem aos valores constitucionais e aos idiomas do estado, isto num concelho que tem proscrita a língua galega e que em matéria de toponímia se teima em violar a lei. Terceiro, capitalidade; a estas alturas? Deixemos de perder o tempo, e aliás veja-se primeiro ponto: umha capital que nega ao próprio país é um absurdo. E quarto, um arcebispado para Corunha; este já me absterei de o comentar por razons mais do que evidentes.
A realidade que este governo municipal nom afronta, porque se importa bem pouco com ela : a carestia da vivenda, o funcionamento caótico do transporte público (para mais também abusivamente caro) as altas taxas de desemprego, que irám em ascensom porque na Corunha nom fam mais que fechar empresas; o crescimento imparável da pobreza...essa é a realidade. Há quem di que o melhor alcaide da Corunha foi Paco Vázquez; pois se ser bom alcaide vem consistindo em destroir umha cidade, estou totalmente de acordo. A Corunha nom será capital administrativa da comunidade autónoma nem capital histórica da naçom galega, agora, é indiscutivelmente capital da especulaçom urbanística, do desemprego, da pobreza e de outras lacras.
3 Comments:
Exacto: é o que dis no teu último parágrafo. O resto nom é mais do que propaganda barata, e ainda por cima espanholista. Só acrecentar que, para além de todas essas "chorradas españolas", há que aturar desse discurso demencial-surrealista-delirante que à Crunha "roubarom-lhe cousas". Roubarom-lhe o quê, ho? Nunca tanto se invistiu em postos de trabalho da administraçom do Estado (espanhol) na Galiza como na Crunha, ao tempo que se andava a eliminar todos os postos de trabalho que criam país e apagam a dependência.
Como dim eles, é que nom dam pontada sem fio.
Totalmente de acordo en todo o quer dís, agora só falta cambiar "Corunhesismo" por "Viguesismo" e teríamos un texto igual de válido, coa excepción de que Vigo non reclama capitalidade ningunha, so cartos e favores para os empresarios.
viguesismo si....cartos e diñeiro para os empresarios...si...
desgraciadamente corinita é o único q sabe facer...bueno iso e poñer prantiñas por todas as putas eskinas ...bueno e centros comerciais...ata o carallo das prantiñas,dos centros comerciais,do loiro d bote,e da cona q a botou
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