A poesia galega volta ao Tangaranho
De Pilar Pallarés, muito e bom poderia postar. Mas vou postar este poema breve. Ela é outra das vozes poéticas galegas que muit@s deveriam esforçar-se em descobrir. Para quem estiver interessad@ em poesia galega, recomendaria a Biblioteca Virtual Galega. Alí poderedes atopar material desta e de outros e outras autores/as galeg@s. O inverno galego, e mais as tardes de Dezembro, com um manto de chúvia e névoa a vestir a terra, convidam a fazer estes poemas, claro que esses elementos tenme que agir em combinaçom com umhas qualidades e umha predisposiçom por parte da pessoa potencialnmente autora. Falar da morte com a elegancia de Pilar Pallarés nom está ao alcance de qualquer.
Às veces fica só unha estátua quebrada
Na que o tempo acumula rosas de humidade
E unha flora imprecisa de estacións nevoentas
Non tentar recompor a liña do sorriso
Non lle buscar nos hombros un calor que fuxiu
Deixar que a noite cegue a sua fronte branca
Tan tersa na vellez, tan preservada ainda
Que as larvas e as formigas devoren os seus ollos
E o que onte viveu, caia en olvido.
3 Comments:
Olá... depois de muito tempo voltei... e agora desejo ser mais freqüente neste canto tão bonito.
Também estou com endereço novo... visite-me quando for possível...
www.adeiadisse.zip.net
Beijo da Déia : )
Ramiro, fui lá na biblioteca. Apesar da minha natural dificuldade com a língua, amei o que li. E tou pensando em pegal alguns poemas lá... acha que tem algum problema colocá-los no meu blog? Tem coisas lindíssimas! Este que vc postou é muito bonito tb. Já percebeu que tendo a gostar muito do que se produz na Galiza, né? Culpa sua e do Al.rs... Beijos de bom dia menino.
Näo creio que pudera haver qualquer problema em colar nada no seu blog, em qualquer caso se houver dúvidas, sempre se pode pôr em contacto com os administradores da web...encantado de que este modesto sítio serva de janela à literatura galega para amig@s do outro lado do Atlântico!!!
Postar um comentário
<< Home