terça-feira, novembro 30, 2004

Reclamo a liberdade para os povos

Parafrasseio a Xosé Luís Méndez Ferrín depois de lêr impressionantes notícias acerca da violaçom sistemática dos direitos humanos em Palestina ou sobre detalhes que desconhecemos a maioria de nós acerca da ocupaçom militar anglo-americana no Iraque. Segundo tenho lido, os serviços secretos israelís terám matado a miles de pessoas notáveis no Iraque, cadros universitários especialistas em todas as ramas do conhecimento, intelectuais, artístas, científicos, para aniquilar o património intelectual iraquiano. Isto, com a connivência dos ocupantes. O objectivo, criar umhas condiçons propícias para que o Iraque se converta num país submisso, dependente científica, tecnológica e económicamente de Israel. Para isso o Mossad terá assassinado a várias pessoas notáveis de nacionalidade iraquiana no próprio solo iraquiano, pessoas de cuja morte se divulgou de maneira oficial que tinha as suas origens em ajustes de contas entre facçons enfrentadas do Partido Baaz. Mas dá-se a circunstáncia de em muitos casos nom tratar-se de pessoas vinculadas à estrutura do antigo regime. As informaçons que circulam entre a solidariedade exterior com a resistência apontam a que se trata de atentados perpetrados polo Mossad, a inteligência israelí. A ocupaçom está a trabalhar a fundo, aliás, para destroir o forte nacionalismo árabe arraigado entre a populaçom e cabe destacar que o governo provissório, tutelado polos ocupantes, prohibe às canles de televisom Al-Arabiya e Al-Jazeera emitir para Iraque.

Nom me surpreende a notícia, mas sempre impacta ver como a realidade nom apenas supera a ficçom, mas inclusso supera os teus cálculos. Que o sionismo tinha interesses no Iraque, é umha cousa que, quem nom o sabia com certeza, dificilmente nom o imaginaria. E eu estou especialmente disposto, depois de que Israel ameaçara ao meu povo, a bater, desde a modesta força deste humilde sítio, contra Israel. Contra Israel e contra USA, os seus principais valedores, sobre tudo depois de saber que me vigilam.

Hoje reclamo a liberdade para os povos. Todos eles; o galego, o catalám, o bretom, o irlandês...mas ante tudo para aqueles que sofrem o imperialismo na sua expressom mais brutal; o curdo, o palestiniano, o saharauí, o iraquiano. Se algum israelí ou algum estadounidense visita esta página, que lhe saia urticária. Sim, culpável...incluide-me na vossa lista de terroristas...viva a intifada e a resistência patriótica armada iraquiana!!!

Soa duro dizer que celebro a morte de cada soldado ianque no Iraque, mas é certo que o celebro. Que umha alegria imensa me sobe polo corpo quando vejo as imagens de um helicóptero derrubado polos obuses da resistência, que sinto umha inorme ilusom ao ver um tanque arder nas ruas da mesma Bagdá, e que penso, depois de tudo aínda pode haver outro Viet-Name.