terça-feira, janeiro 18, 2005

A gripe que nom marcha

A gripe nom quer ir embora, e no centro de saúde nom me derom cita com a doutora Diaz Candamio até depois de amanhá. O bom, que safei de estar na loja. O mau, que vou ter que nom sair da casa até entom, para ver se me recupero. Parecia que ia curar, e isto nom dá curado.
Dizer que levo toda a semana colando cartazes. E que espero continuar dentro de um par de dias. Quero publicitar a consciência o primeiro recital organizado polo Tangaranho. Houvo umha confusom de datas, já que mesmo aquí dixem que o 29 de Janeiro calhava em sexta feira, quando em realidade calha em Sábado. Isso puxo em certa dúvida a celebraçom do evento, mas afinal vai-se celebrar igualmente. O que espero agora é que venham tod@s. Há dúvidas com Luís Viñas e com o Celso. Mas vamos confiar em que venham e que a festa seja completa.
Por certo, eu quixera fazer umha aclaraçom a respeito de umha polémica substentada entre o Radicalismo e o escritor Santiago Jaureguízar, que parece que pilha a este recital por meio. Primeiro dizer que eu nom pertenço ao colectivo Radicalista (ainda que sim há boas relaçons pessoais) Depois dizer que é o Tangaranho quem organiza o recital, nom os Radicalistas. E por último, que as pessoas que vam participar no recital nom tenhem nada a ver com esse colectivo, salvando ao Ângelo. Espero que, sabendo isto, o senhor Jaureguízar nom vaia aparecer alí pedindo-lhe contas à pessoa errada, já que o local e o momento nom som em qualquer caso os acaidos. Polo demais, que venha se quer; tem a mesma liberdade para vir que o resto da humanidade para nom vir. Isto nom o digo porque me assuste a ideia de que pretenda discutir comigo; eu apenas situo ao senhor Jaureguízar no quem é quem neste tinglado, por se há algumha confusom. Respondo polo que dixem. E respondo polo que som. Quiçá a mim também me interesse saber algumha cousa, como qual é esse manifestíssimo ponto de conexiom entre os Clash, o Radicalismo, Ramiro Vidal e... Xesús Alonso Montero. Ao melhor, Jaureguízar mo dá exprimido.

5 Comments:

At 3:43 AM, Anonymous Anônimo said...

Agora, só um pedido.
Aonde andas?! Passe novamente seu email pra mim... faz tempo que não cvs no MNS e sinto saudades, sua falta.
Um beijo karinhoso... Te adoro.
Ká - Encantos

 
At 1:26 PM, Blogger tangaranho said...

A temática patriótica nom é a mais abondante na minha obra. O recital nom é umha apresentaçom dos Radicalistas. Eu nom pertenço aos Radicalistas. E o Santiago Jaureguízar o único que acaba de demostrar é que lhe podem mais os preconceitos do que lhe poida guiar a razom. Assim que o dos versos alonsomonterianos era por mim. Polo menos, já afinaches mais.Pois exprime-me isso, porque de verdade que nom o percebo.E por certo, atreverias-te a dizer o que dixeches do Berzio e de Igor em A Nosa Terra, por exemplo?

 
At 10:23 PM, Blogger tangaranho said...

Se Igor quer tomar com filosofia os teus impropérios, eu respeitarei-no. Polo que nom passo é polas alusons que fas ao reintegracionismo nem que pretendas fazer-nos tam imbéciles como para renunciar aos nossos objectivos no Berzio...e trabalhar de esbirros do isolacionismo. Rio-me polo que já che dixem, porque, rapaz, vas listo se pretendes isso.

 
At 11:59 PM, Anonymous Anônimo said...

Sem qualquer intençom de inflar umha polémica que nunca deveu ter existido, nem que seja pola importância (provavelmente inmerecida) que lhe estamos a dar ao seu fundador; devo aclarar umha série de pontos importantes relativos ao recital:
- O recital do Tangaranho Vermelho está organizado polo Tangaranho Vermelho. O único radicalista presente entre os participantes som eu. Isso quere dizer que Alícia Fernández, Cruz Martínez, Celso Álvarez Cáccamo, Xavier Vásquez Freire, Miguel Vento, Diego Villar, Luis Viñas, Alberte Momán ou o próprio Ramiro Vidal, nom som radicalistas. Isso quere dizer que ver ainda o Radicalismo como organizador ou inspirador desse acto só pode ser devido a umha nula vontade de concórdia ou a umha miopia grave.
- Já que vai vir, eu também direi algumhas cousas a Jaureguizar sobre as formas nas que me expressei. Com certeza, alguns juizos precipitados e certo paternalismo arrogante, pola sua parte, "aquecerom-me" a mão. Por outra banda, estarei disposto para explicar amavelmente a Jaureguizar o que sempre quijo saber sobre o Radicalismo e nunca se atreveu a perguntar. Como por exemplo... O que é o Radicalismo? Virá-lhe bem sabé-lo, até para poder criticar logo.
- Depois destas lindas aclarações entre Ângelo e Jaureguizar, sigo ignorando o papel deste último no recital. Das suas palavras nom se desprende que venha precisamente "por amor à arte". Sejam quais forem as motivações pacíficas ou belicosas de Santiago, espero que as resolva com um servidor e numha altura ajeitada para tal. No momento concreto do recital, todo o que nom for poesia, sobra.
- Sobre outras questões (como escreve Jaureguizar, como escrevemos os radicalistas, como escreve Ramiro, quem se parece mais a Alonso Montero, como os reintegracionistas nos devemos fazer um haraquiri no Berzio, se é bom/mau meter-se com Fraga e demais assuntos conflictivos...) guardarei a minha opiniom polo de agora e lha exprimirei a Jaureguizar se ele próprio mo solicitar. Simplesmente fago notar que na minha resposta figem uso do direito que Jaureguizar se arrogou atacando-nos. Mais nada.
Atte.
Ângelo Pineda Marinho
(um militante da ilussom)

 
At 11:06 AM, Blogger tangaranho said...

...que eu saiba, esta polêmica vem de umha série de declaraçons gratuítas a respeito dos radicalistas.Nom sei quem utiliza seudónimos covardes. Eu nom, porque todo o mundo sabe que O Tangaranho Vermelho = Ramiro Vidal. Eu emprazei-te a que exprimiras isso dos versos alonsomonterianos, e demais histórias. Nom sei porquê ia ter medo de convidar-te a que te exprimisses. Tu sabias que era eu, e provavelmente os demais também.

 

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