quarta-feira, novembro 16, 2005

Em liberdade independentistas detid@s

O juíz nom viu elementos para acusar aos dez companheiros e companheiras detid@s antontem de “enaltecimento do terrorismo”, ainda que continua a gravitar sobre a AMI a acusaçom de “associaçom ilícita”. Realmente, pouco material havia para justificar esta operaçom repressiva a grande escala, ainda que os média se encarregarom de maneira muito entregada de justificar as detençons e registos.

A minha tese é que isto fai parte de um tudo, que nom é um acaso que messes atrás hovesse umha operaçom de similares características contra BRIGA. O objectivo é desartelhar o independentismo, provavelmente por temor a que a conjuntura política favoreça um incremento nas suas simpatias. Mas a repressom foi brutal, arbitrária e mesmo indescriminada de mais. Entrarom em centros sociais, acompanhados de fotógrafos da imprensa, chamando a atençom da vizinança dos lugares onde estes estavam ubicados, provocarom desperfeitos e incautarom numeroso material. Os centros sociais e as associaçons lá albergadas também se virom danados na sua imagem pública e no seu património. E isto aliás senta um precedente de agressom ao povo galego do que serám co-responsáveis todas aquelas pessoas e colectivos que, guiados polo medo e os preconceitos, se mantiverom nestas quarenta e oito horas em silêncio.

Nom cabem silêncios nem inibiçons perante a repressom e a criminalizaçom. Obrigado às mostras de apoio aquí expressadas.