Jogo bonito made in Lapland
Prometéramos há tempo que estariamos pendentes da Viva World Cup, que se celebrou na Occitánia a finais do mês passado. Afinal, quando nos lembramos de consultar a evoluiçom desse curioso campionato, resulta que já acabara. O caso é que esta primeira ediçom tem uns flamantes campions já, que som os integrantes da selecçom de Lapónia, que na final esmagarom à selecçom de Mónaco por 21 golos a 1. Já na fasse prévia, os lapons derrotaram aos monegascos por 14-0. Verdadeiramente, há que se admirar da claríssima superioridade desta equipa sobre as demais; a Occitánia também lhe derom um bom repasso marcando-lhe 7 golos. De todos os jeitos, parece que a peculiar ideia tem problemas para a sua continuidade, já que a federaçom occitana já anunciou que a selecçom desse país nom voltará participar na Viva World Cup (depois de ter sido organizadores da primeira ediçom) e ainda nom se sabe onde se vai celebrar o seguinte campionato, já que se lhe vem de retirar a organizaçom a Chipre Norte. Há por aí outras iniciativas, como a FIFI Wild Cup; ignoramos quais som as razons ou os impedimentos para que todas estas iniciativas nom se fussionem e nom fagam frente comum perante a elitista FIFA |
4 Comments:
De todos xeitos hai algo que falla en todo isto, un campionato onde un equipo gaña a outro por 21 goles ten un claro problema de equilibrio interno. Tampouco a Fifi Wild Cup me acaba de convencer, en parte pola estraña mestura (Gibraltar, Tibet, e o clube St. Pauli son unha estraña combinación). Eu creo que o tema deportivo é un dos ámbitos onde máis se nota a escasa comunicación entre os distintos movementos nacionalistas, co doado que sería crear un torneo europeu entre distintas nacións sen estado.
De todos xeitos para conformarnos de momento os de Vieiros fixeron un parche para o Pro-Evolution que nos permite xogar partidos internacionais coa nosa benquerida selección:
http://www.vieiros.com/gz-deportiva/
nova.php?Ed=52&id=54709
O do Pro-evolution é umha muito acertada iniciativa. A respeito do que dis da FIFI Wild Cup e da NF-Board, o certo é que tens razom, é dizer, vai haver que dialogar e unificar critérios. De facto, Occitánia já anunciou que nom participará mais na NF-Board, porque nesta competiçom tomarom parte futebolistas semi-profissionais (caso de Lapónia)que com efeito tinham umha grande diferença técnica com os futebolistas do resto das equipas. Por exemplo, os jogadores occitanos som todos amadores.
Com estas diferenças de filosofia, nom se poderia tampouco fazer umha eurotaça de naçons sem estado. A selecçom galega também joga com jogadores profissionais, que participam em competiçons oficiais, ainda que nom o fagam com a camisola da selecçom galega. O mesmo acontece com outras naçons sem estado como Escócia ou Gales, que aliás sim que estám reconhecidas pola FIFA e já estiverom em fasses finais de mundiais e eurotaças e participam desde sempre nas fasses de classificaçom. O mais parecido que existe à ideia de Mário é a Copa de Europa de regions, que se joga com jogadores de Terceira Divisom e na que Galiza participa.
Non sabía eu o da Eurocopa de rexións, seguro que nen todas serán nacións sen estado, pero polo menos parece algo que espertará o interese do grande público. Por certo estráñame que non haxa xogadores occitanos profesionais, coa de territorio do Estado francés (case a metade sur) que ocupan, estou seguro de que os hai e non van á selección por desleixo ou por temer represalias, e as dúas situacións son ben tristes, mais xa case nada do Estado francés nos debera sorprender neste sentido.
Nom, se jogadores occitanos profissionais claro que há, o que se passa é que a Associaçom Occitana de Futebol funciona com a filosofia que funciona e a batalha nom parece ser exactamente a de competir em campionatos FIFA. O mesmo acontecerá com Mónaco, que tem umha equipa na Primeira Divisom francesa (algum jogador de origem monegasca haverá...)mas também compite com jogadores amadores.
A Taça das regions, a verdade é que nom tem muito predicamento por aquí mas bem que poderia, se houvesse algum mídia que apostasse por ela. E provavelmente noutras latitudes de Europa sim que lhe darám a sua importáncia. Lembro que o ano passado a selecçom galega ia jogar em nom sei quê campo perdido da Galiza contra outra selecçom de um departamento francês e os de La Voz tirarom umha reportagem como dizendo: "estes nacionalistas, muito borear pola selecçom galega, e já há selecçom galega, e ninguém lhes fai caso". Tampouco é que La Voz lhe empreste excessiva atençom ao tema, de facto nem se voltou nomear. Quiçá SSGG deveria fazer-lhe também seguimento a esta "outra selecçom galega". o da Taça das regions também existe no ráguebi, também com concurso da selecçom galega.
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