segunda-feira, fevereiro 18, 2008

Galiza nom se vende, governe quem governe


Ontem tivemos ocassiom de estar em Compostela sentindo o pulso de umha sociedade galega que até é às vezes capaz de nos surpreender com a sua vitalidade. Nom há demasiado acordo, parece, sobre o número de manifestantes congregados (5.000...7.000....10.000...12.000...?) em qualquer caso um dado que é inequívoco é o aspecto que apresentava a praça da Quintana; um cheio absoluto. Isso dá para pensar em quando menos os dez mil manifestantes em diante. Interessante destacar um aspecto que nom é muito habitual, que é o nulo protagonismo de partidos e sindicatos. Alguns estavam, ainda que os maioritários nom; com o que nos livramos do penoso espectáculo de umha faixa de cabeceira portada por Quintanas, Aymeryches, Pacos Rodríguez e outros elementos encabeçadores de marchas polas ruas de Compostela (sempre em cabeça pola graça do rosto que lhe botam...)


As pedras da capital da Galiza forom testemunha de umha manifestaçom em defesa do território e do méio natural, em defesa do ecosistema como méio de vida, contra a especulaçom urbanística e o industrialismo irreflexivo...


O berro de Menáncaro, do Ribeiro, de Mugardos, de Coruxo, do Courel, do Barbança, alí estava, numha marcha carregada de ambiente festivo e bom humor. E com umha singulariedade que fala muito em favor da movilizaçom; deve ser umha das poucas movilizaçons que se vaiam convocar durante estes dias que nom tenha umha leitura eleitoral possível, já que nom houvo umha petiçom de voto para ninguém, nem em positivo nem em negativo, nem implícita nem explícita.

O berro imperante foi "Galiza nom se vende, governe quem governe". um toque de atençom à classe política para que escuite ao povo e respeite o nosso méio.