Valso de paredes brancas
Um poema de Mário Herrero. Dedicado aos amigos e amigas que continuamos a fazer polo blogomundo. Saudaçons a Alba e a Xávi.
Valso de paredes brancas
deportado no paraíso,
a navegar sobre algumas páginas
de um livro a meio fazer:
eles e outros, ela e uma adaga
aqueles a morrer, apoteose dos homens
justos e os cadáveres a bailarem
um valso de paredes brancas,
paredes brancas e uma espada rota
prosseguindo o inferno:
näo queres bailar neste cárcere de ouro,
paredes brancas perseguindo a salvaçäo
do carrasco, paredes brancas e a proibiçäo
de morrer como um menino que caminha
seguro, e a figura odiosa detrás, como
uma parede branca, como uma página
de um livro a meio fazer, como
uma parede branca, como uma parede branca,
como a mulher que pudem ser
3 Comments:
Vc co tinua fazendo belas escolhas, menino! A simbologia da parede branca é forte como é forte o nada, o inacabado... Muito belo o poema, viu? Beijocas
Vc co tinua fazendo belas escolhas, menino! A simbologia da parede branca é forte como é forte o nada, o inacabado... Muito belo o poema, viu? Beijocas
Vc continua fazendo belas escolhas, menino! A simbologia da parede branca é forte como é forte o nada, o inacabado... Muito belo o poema, viu? Beijocas
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