A derrota evidente da Lei de Partidos
Parecia que a Lei de Partidos estava finiquitada com o clamor do resultado das últimas eleiçons bascas, mas a reacçom espanhola segue empecinada em mantê-la vigorante e o actual governo do PSOE nom parece disposto a fazê-la passar a melhor vida. Preferem manter-se na ambigüidade por se acaso, é dizer...sabem que é umha lei derrotada, mas nom se vam pôr enfrente de quem a intente aplicar. A facçom mais reaccionária da judicatura é quem se encarrega de aplicá-la e o PSOE nom di nem arre nem xo, apenas di que "respeita o direito individual das pessoas a se reunirem". O que se passa é que, o direito a reuniom, se nom se exerce colectivamente, já me diredes como se vai exercer. Ou sim, ou nom. O que acontece é que nom lhes fai, naturalmente, a menor graça que Batasuna celebre um congresso, mas também sabem das conseqüências políticas de aplicar a pouco constitucional Lei de Partidos. Sabiam que a manifestaçom de Barakaldo se ia celebrar, se se impedia judiciariamente o congresso. Mas o que tampouco queriam é enfrentar-se com o PP nem com o PSOE basco. Vamos ver; é estúpido pensar que se a umha organizaçom que colheita umha média de duzentos mil votos em cada eleiçom lhe empeces a celebraçom de um acto, esta organizaçom nom vai reagir. O dia em que se tinha que celebrar o congresso ou o que for, nom os tens no local onde iam fazer o tal acto, mas sim que os tens em qualquer outro sítio manifestando-se, e multiplicados por dez, ou por cem.
Nom podem aniquilar a esquerda abertzale basca. Parece-me a mim que as vias de soluiçom para Euskal Herria vam ser outras.
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