179 despedid@s, a rua deve ser nossa
O 14 de Março sabiamos que 179 pessoas eram despedidas no centro produtivo de Atento na Corunha. Oficialmente, quer dizer, segundo fontes da empresa, a razom destes despedimentos estava na "queda de tráfico na linha 1004", ainda que representantes d@s trabalhadores e trabalhadoras já no seu dia denunciaram que o que se estava era a preparar o terreno para a deslocalizaçom do serviço. Já com anterioridade, os sindicatos fixeram público que a empresa estava a despedir a trabalhadores e trabalhadoras em situaçom de baixa médica (baixas médicas devidas, todas elas, aos problemas sicológicos ocasionados pola excessiva pressom) Trás o golpe do patronato no 14 de Março, forom-se sucedendo as movilizaçons e assembleias, e por certo que o estoupido do conflito nas magnitudes hoje conhecidas (porque em rigor situaçom de conflito há tempo que a tenhem) veu acompanhado e amplificado por umha nada inteligente actuaçom policial onde houvo vári@s contusionad@s e umhas posteriores declaraçons do senhor "Delegado del Gobierno en Galicia" que, ou som clarificadoras do seu nível intelectual, ou demostram pouco respeito pola inteligência do povo. "Nom se pode interromper a vida cidadá", dezia...A Corunha dos trabalhadores e das trabalhadoras deve saír à rua em apoio ao plantel de Atento. E interromper a "vida cidadá" se a "vida cidadá" comporta um equilíbrio de normalidades e legitimidades onde nom está reconhecido nengum sentido do social, onde o conceito "classe" nom tem lugar. Senhor Ameixeiras...DEVE-SE interromper a vida cidadá, em defesa do direito ao trabalho, que está por cima da sua prezada "normalidade". Cale um pouco a boca, que estamos um bocadinho fartos das asneiras que saim dessa cabeça de polícia frustrado. DIA 23 ÀS 20 HORAS, MANIFESTAÇOM DESDE O EDIFÍCIO DE ATENTO NA CORUNHA (EM JUAN FLÓREZ) |
2 Comments:
Uf!, para os que traballamos nalgún momento en Atento o ser despedidos é unha sensación familiar, é o deporte oficial das compañías do ramo, pero de Atento nin che conto... deslocalización é a consigna... que cariño téñolle eu á política laboral da empresa!
É perfeitamente compreensível esse carinho, tendo em conta o tacto e sensibilidade com a que vos tratam. Bom, afinal a manifestaçom nom saiu tam mal, ou?
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