delírio?
Às seis da manhá, com trinta e sete e meio de febre, tinha as minhas dúvidas sobre se ia assistir ao curso que estou seguindo na Cruz Vermelha na Corunha. Continuei a dormitar na cama, e o sono, ainda que agitada e precariamente, prendeu. Algúm nível da minha mente conseguia descansar. Num momento dado da madrugada, calculo que minutos, talvez segundos, antes de soar o espertador, oio como um tom longo de telefone. E a seguir, um atendedor que insistentemente repete:
- Durante unos minutos, no haga ninguna cita de García Márquez...Durante unos minutos, no haga ninguna cita de García Márquez...Durante unos minutos, no haga ninguna cita de García Márquez
E, suvitamente, o espertador a pitar, cruel e implacável...
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