A minha relaçom de amor-ódio com o heavy metal (II)
A movida madrilena foi um episódio fugaz, do que sobreviverom alguns artistas, a outros engoliu-nos o esquecimento. Músicos militantes do heavy metal, voltarom a flote a finais dos oitenta, pessoal como Rosendo, já sem Leño, Barón Rojo, Barricada...voltavam ter certo lugar na rádio e a televisom. Los Suaves convertiam-se numha banda de massas, curiosamente sendo umha das que menos terei visto por televisom, nem sequer na televisom autonómica galega. No ano oitenta e sete punham-se a moda Europe e Bon Jovi. Aí houvo pola minha parte um divórcio temporário com o mundo do heavy metal. Nom podia aguentar tanta artificiosidade. Eu era um adolescente que procurava ser diferente. E parecia-me muito vulgar escuitar o que todo o mundo escuitava. No ano oitenta e sete no meu liceu, até os mais queques escuitavam heavy metal. Era um suplício. Entom exilei-me no punk. Foi mais tarde, cara o noventa e tal, que me reconciliei com o metal, com a entrada na cena internacional de gente como Fear Factory ou Sepultura. O industrial era umha via nova aberta à tecnología, alonjava-se bastante daqueles heavies essencialmente rockeiros. Particularmente nom gosto da estética metaleira, é algo que decidim há muito tempo. Nom me interessam os cabelos cardados, nem as calças ajustadas. Sim gosto da música, o que nom significa umha identificaçom com a “tribo urbana”. Bandas como Overkill, Sick of it all, Rorscharch...abraçarom o movimento hardcore com umha clara herdança metaleira. Mas do hardcore já nos ocuparemos noutro post...
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