Mais sobre a guerra do topónimo
O maçador e interminável culebrom do topónimo da Corunha continua a dar voltas de porca, graças ao empenho do senhor Vázquez. Saia o outro dia umha notícia na imprensa, segundo a qual o Concelho da Corunha ia abonar 17.500 euros ao advogado García de Enterrías, para que defendesse o recurso perante o Tribunal Supremo à última sentença do Tribunal Superior de Justiça da Galiza, na que de novo se desautorizam as pretensons do mandatário municipal de fazer “La Coruña” topónimo oficial em pé de igualdade com a forma galega-norma RAG. Nom há, legalmente falando, muita saida para a cruzada pessoal de Vázquez. Como muito, no que é a via judiciária, a cousa acabará no Tribunal Constitucional, com umha sentença que se remitirá à Carta Magna espanhola, segundo a qual nas comunidades autónomas onde houver umha língua cooficial as formas legais dos topónimos serám as dessas línguas cooficiais. Outra cousa é que a finalidade da via judiciária seja meramente propagandística, cousa que se me antolha presumível. Eu sempre dixem que Paco Vázquez o que nom dá é paos de cego. Suponho que tam idiota como para nom saber que a lei nom lhe dá a razom, nom será. Paralelamente haverá movimentos no terreno político institucional. Se o alcaide da Corunha nom souvesse que conta com cumplicidades tanto no campo político como noutras esferas de poder, nom se lançava a esta piscina. O problema é que esta é umha teima que o povo, na sua maioria, nom sente como própria, e já se levam gastados das arcas municipais nada menos que 300.000 euros.
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