Mais um passo cara a derrota
No méio de um claríssimo recrudescimento dos ataques à língua, as entidades normalizadoras deste país vam celebrar (outra vez) divididas o 17 de Maio. Por um lado, o isolacionismo com o aparelho do BNG à cabeça, e polo outro o reintegracionismo. Nom é apenas a questom normativa a que divide nesta ocasiom. Há um trasfundo político evidente. Para quê é necessária umha manifestaçom na semana do Dia das Letras? Para defender a política lingüística de um governo, ou para protestar contra ela? Para defender o marco legal vigorante? Para defender os direitos individuais e colectivos dos galegofalantes? Para defender o galego como a língua nacional da Galiza?
Resulta impossível fiar umha convocatória unitária em termos coerentes sem um debate prévio. Em base a umha guerra de comunicado e contra-comunicado, oferta e contra-oferta, nom é possível artelhar absolutamente nada.
Há a quem lhe parece curto o lema da manifestaçom da Mesa. Pois a mim nom mo parece tanto; de facto, já eu quixera poder viver em galego sem que ninguém tratasse de coutar-me esse direito, com naturalidade e sem temer agressons de nengum tipo.
Curto, curto nom é; o seu defecto mais bem é que é sintomático de umha viragem ideológica de um calado nom pequeno. Porque aquí estamo-nos a jogar algo absolutamente central, absolutamente neurálgico para a nossa identidade colectiva. Por isso a legenda da manifestaçom da Mesa expressa umha meta que já quixeramos que estivera alcançada há bem anos (quê caralho estivemos a fazer durante estas quase três décadas de autonomia?) mas é insuficiente. Há que voltar à base do problema. Porquê nom queremos que desapareça o galego? É apenas umha questom de direitos civís? Ou é que se lhe dam o golpe de graça à nossa língua, a nós nos firem de morte como povo?
Inclusso dentro do marco legal vigorante, a língua galega, por lei, é a língua própria da Galiza. E é, portanto, património de todo o povo galego. As instituiçons da autonomia estám obrigadas a utilizar o galego e a promocioná-lo. A Lei de Normalizaçom Lingüística nom existe por capricho; existe porque no próprio estatuto de autonomia vem marcado que se legislará para potenciar o uso do galego na vida pública. Tudo isso há que lho recordar à sociedade galega, ante a cazerolada constante dos "bilingüistas".
E mais aló. Eu nom concibo umha naçom galega com espaços reservados ao espanhol, pensando numha hipotética futura independência. A língua galega é a língua nacional da Galiza, e isso deve estar bem definido. Agora esse conceito deve estar mais presente do que nunca. Agora, que os grupos de pressom contra a nossa língua saim do furado.
A questom é que a resposta, depois de todo o chaparrom que está a cair, que caim os murros de todos os lados (meios de comunicaçom, empresários, a extrema direita sociológica e política...) vai ser dividida e muito débil. Por falta de diálogo, e porque sinceramente penso que alguém aquí antepuxo os seus interesses partidários a qualquer outra cousa.
Resulta impossível fiar umha convocatória unitária em termos coerentes sem um debate prévio. Em base a umha guerra de comunicado e contra-comunicado, oferta e contra-oferta, nom é possível artelhar absolutamente nada.
Há a quem lhe parece curto o lema da manifestaçom da Mesa. Pois a mim nom mo parece tanto; de facto, já eu quixera poder viver em galego sem que ninguém tratasse de coutar-me esse direito, com naturalidade e sem temer agressons de nengum tipo.
Curto, curto nom é; o seu defecto mais bem é que é sintomático de umha viragem ideológica de um calado nom pequeno. Porque aquí estamo-nos a jogar algo absolutamente central, absolutamente neurálgico para a nossa identidade colectiva. Por isso a legenda da manifestaçom da Mesa expressa umha meta que já quixeramos que estivera alcançada há bem anos (quê caralho estivemos a fazer durante estas quase três décadas de autonomia?) mas é insuficiente. Há que voltar à base do problema. Porquê nom queremos que desapareça o galego? É apenas umha questom de direitos civís? Ou é que se lhe dam o golpe de graça à nossa língua, a nós nos firem de morte como povo?
Inclusso dentro do marco legal vigorante, a língua galega, por lei, é a língua própria da Galiza. E é, portanto, património de todo o povo galego. As instituiçons da autonomia estám obrigadas a utilizar o galego e a promocioná-lo. A Lei de Normalizaçom Lingüística nom existe por capricho; existe porque no próprio estatuto de autonomia vem marcado que se legislará para potenciar o uso do galego na vida pública. Tudo isso há que lho recordar à sociedade galega, ante a cazerolada constante dos "bilingüistas".
E mais aló. Eu nom concibo umha naçom galega com espaços reservados ao espanhol, pensando numha hipotética futura independência. A língua galega é a língua nacional da Galiza, e isso deve estar bem definido. Agora esse conceito deve estar mais presente do que nunca. Agora, que os grupos de pressom contra a nossa língua saim do furado.
A questom é que a resposta, depois de todo o chaparrom que está a cair, que caim os murros de todos os lados (meios de comunicaçom, empresários, a extrema direita sociológica e política...) vai ser dividida e muito débil. Por falta de diálogo, e porque sinceramente penso que alguém aquí antepuxo os seus interesses partidários a qualquer outra cousa.
2 Comments:
aii o mundo da linguistica "cuan profundo es".
Porei-te umha ligaçons ao teu blogue
Saudaçons e apertas
Ningún país do mundo precisa dúas línguas para os usos diarios, (de cultura coma se son mil) se as hai non é xq as teña creado a cidadanía dese país, senón coma resultado dun proceso de sustitución lingüística. O que medimos é o lugar no q se atopa ese proceso e como interrumpilo. Concordo en que o español non precisa, non debe ter, calquera espazo de uso cotiá en Galiza. Se o ten é porque seguirá a evolución dese proceso de etnocídio.
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