terça-feira, setembro 16, 2008

Declaraçom de urgência em solidariedade com a Esquerda Abertzale

O autor deste blog, na sua linha de solidariedade com a esquerda revolucionária internacional, expressa a sua solidariedade com a Asamblea Nacionalista Vasca, cuja ilegalizaçom acaba de ser anunciada polo máximo órgao do poder judiciário espanhol. Por enéssima vez, o imperialismo espanhol demostra a sua cegueira e a sua incompetência total para resolver o conflito basco. Se pensam os que estám a sustentar ideologica e operativamente este modus operandi de suspender os direitos civís de umha parte importante do pobo basco que este proceder os vai levar a algures, estám errados. Claro que, no fundo, sabem perfeitamente que a receita que aplicam nom vale para acabar com a violência política em Euskal Herria.
Aquí a que está a ser continua e impudicamente enganada é a sociedade espanhola. Essa que lhe entrega os votos cegamente ao que lhe promete acabar com o problema a base de mao dura. Quantos agentes da Guardia Civil deverám de voltar à sua terra natal numha caixa de pinheiro para que os mesmos que acreditam nessas milongas comecem a pedir-lhes contas aos seus líderes polo seu rotundo fracaso? Ninguém se perguntou nunca porquê PSOE e PP som marginais em Euskal Herria?
A falta de umha ruptura democrática real no estado espanhol é a principal culpável de que continue a haver luita armada em Euskal Herria. O nom reconhecimento do direito de autodeterminaçom. Um princípio que parece, nos tempos que correm, que foi inventado pola extrema esquerda, quando é um princípio liberal, com o que nom deveriam ter nengum problema esses que dim que defendem umha naçom de "cidadaos livres e iguais".
Tanto preocupar-se polo facto de que em Euskal Herria nom queiram escuitar falar de Espanha, porquê nom se perguntam o motivo polo qual a bandeira "rojigualda" nom pode entrar nem nos bairros operários de Madrid, salvo em momentos de euforia desportiva? Isso sim que é um problema sério para Espanha: que os seus símbolos nom tenham legitimidade nem entre a sua populaçom, em territórios onde dificilmente se poderia questionar "que estamos en España". Ou será que afinal Espanha é a Moncloa, a Zarzuela e o Paseo de La Castellana?
E isto é porque no fundo a Espanha que defendem Zapatero, Rajoy, Llamazares e Ynestrillas, os quatro ao unísono, é umha Espanha que para comezar nem foi capaz de questionar a ordem sucessória do franquismo (Juan Carlos I é o rei que Franco nomeou) nem de rehabilitar a bandeira tricolor da tradiçom republicana, a única tradiçom minimamente progressista que umha pretensa naçom espanhola pode reivindicar.
Por certo: se a premisa para poder exercer actividade política legal no estado espanhol é condenar a violência, estamos aguardando a ilegalizaçom de outras organizaçons que que nom só nom a condenam, mas inclusso a exercem por sistema, como as diferentes falanges ou Democracia Nacional. Digo-o porque há só uns dias outro jovem foi apunhalado por neo-nazis em Barcelona e os autores tenhem pai e nai políticos...claro que, a fim de contas, tampouco o PP, nem o PSOE, nem IU abrirom para nada a boca neste assunto.

3 Comments:

At 3:31 PM, Blogger Carvalhais said...

Ilegalizarám partidos mas nunca poderám ilegalizar ideias!

 
At 11:31 PM, Blogger Suso Lista said...

Estanse equivocando pero moito. Así non haberá paz, pero non sei se eso lle interesa.

 
At 4:40 PM, Blogger Lúa said...

boas, véxote tan revolucionario coma sempre, saúdos meu!!!

 

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