Declaraçom de urgência em solidariedade com a Esquerda Abertzale
O autor deste blog, na sua linha de solidariedade com a esquerda revolucionária internacional, expressa a sua solidariedade com a Asamblea Nacionalista Vasca, cuja ilegalizaçom acaba de ser anunciada polo máximo órgao do poder judiciário espanhol. Por enéssima vez, o imperialismo espanhol demostra a sua cegueira e a sua incompetência total para resolver o conflito basco. Se pensam os que estám a sustentar ideologica e operativamente este modus operandi de suspender os direitos civís de umha parte importante do pobo basco que este proceder os vai levar a algures, estám errados. Claro que, no fundo, sabem perfeitamente que a receita que aplicam nom vale para acabar com a violência política em Euskal Herria.
Aquí a que está a ser continua e impudicamente enganada é a sociedade espanhola. Essa que lhe entrega os votos cegamente ao que lhe promete acabar com o problema a base de mao dura. Quantos agentes da Guardia Civil deverám de voltar à sua terra natal numha caixa de pinheiro para que os mesmos que acreditam nessas milongas comecem a pedir-lhes contas aos seus líderes polo seu rotundo fracaso? Ninguém se perguntou nunca porquê PSOE e PP som marginais em Euskal Herria?
A falta de umha ruptura democrática real no estado espanhol é a principal culpável de que continue a haver luita armada em Euskal Herria. O nom reconhecimento do direito de autodeterminaçom. Um princípio que parece, nos tempos que correm, que foi inventado pola extrema esquerda, quando é um princípio liberal, com o que nom deveriam ter nengum problema esses que dim que defendem umha naçom de "cidadaos livres e iguais".
Tanto preocupar-se polo facto de que em Euskal Herria nom queiram escuitar falar de Espanha, porquê nom se perguntam o motivo polo qual a bandeira "rojigualda" nom pode entrar nem nos bairros operários de Madrid, salvo em momentos de euforia desportiva? Isso sim que é um problema sério para Espanha: que os seus símbolos nom tenham legitimidade nem entre a sua populaçom, em territórios onde dificilmente se poderia questionar "que estamos en España". Ou será que afinal Espanha é a Moncloa, a Zarzuela e o Paseo de La Castellana?
E isto é porque no fundo a Espanha que defendem Zapatero, Rajoy, Llamazares e Ynestrillas, os quatro ao unísono, é umha Espanha que para comezar nem foi capaz de questionar a ordem sucessória do franquismo (Juan Carlos I é o rei que Franco nomeou) nem de rehabilitar a bandeira tricolor da tradiçom republicana, a única tradiçom minimamente progressista que umha pretensa naçom espanhola pode reivindicar.
Por certo: se a premisa para poder exercer actividade política legal no estado espanhol é condenar a violência, estamos aguardando a ilegalizaçom de outras organizaçons que que nom só nom a condenam, mas inclusso a exercem por sistema, como as diferentes falanges ou Democracia Nacional. Digo-o porque há só uns dias outro jovem foi apunhalado por neo-nazis em Barcelona e os autores tenhem pai e nai políticos...claro que, a fim de contas, tampouco o PP, nem o PSOE, nem IU abrirom para nada a boca neste assunto.
3 Comments:
Ilegalizarám partidos mas nunca poderám ilegalizar ideias!
Estanse equivocando pero moito. Así non haberá paz, pero non sei se eso lle interesa.
boas, véxote tan revolucionario coma sempre, saúdos meu!!!
Postar um comentário
<< Home