Poema de Ernesto Guerra da Cal
@s amig@s da Fundaçom Artábria cumprem seis anos, e vam-no celebrar com umha magnífica grelha de actos. Nom deixedes de consultar a sua página. Para eles e elas, vai este poema de um poeta de por alí, um ferrolano que morou durante muitos anos em Lisboa.
SETEMBRO
O azul do mar
Está indolente e velo
A luz do ar
Se espalha enternecida
Agonia
De
Veludo amarelo
Num
Verdor e calor já decadentes
E um
Rodopio de folhas em fugida
Os
Pássaros emflor
(de Mallarmé)
murchando-se de amor
despedem o veräo
que
já näo é
mais que um vago fulgor
pela outonia crescente
esmorecida
e o
plangente arrebol
do
frágil
sol
O azul do mar
Está indolente e velo
A luz do ar
Se espalha enternecida
Agonia
De
Veludo amarelo
Num
Verdor e calor já decadentes
E um
Rodopio de folhas em fugida
Os
Pássaros emflor
(de Mallarmé)
murchando-se de amor
despedem o veräo
que
já näo é
mais que um vago fulgor
pela outonia crescente
esmorecida
e o
plangente arrebol
do
frágil
sol
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