terça-feira, setembro 14, 2004

Contra todo pronóstico, um poema de amor.

Já sabedes que nom me prodigo muito neste tipo de poemas. Mas este é dos poucos que tenho escrito e dos que fiquei minimamente satisfeito...




O PORTO DA TUA FACE

O porto da tua face à luz do gas é o melhor naufrágio para a minha sede.

Eu procuro paz em ti se os teus faros me abrem o cantil no que já quero ir morrer.

O frio da noite inunda-me e já nom posso…

Ao final da obscuridom, sei que estám os teus olhos
Mas a noite enveste e me afunde,
A noite enveste e me afunde,
Enveste e me afunde…
E me afunde…
E quero ganhar a costa, com tanta noite fria a abalar o meu pobre pailebote

E a tua face ao fundo, alá longe, tam confusa…

E eu navego e me debato a procurar um sinal…e nom sei se chega…

Promete-me que vai amanhecer…
E que daquela hei chegar…
Àquele porto anseiado.

4 Comments:

At 7:34 PM, Anonymous Anônimo said...

e se non hai peirao facemolo nos.

 
At 5:24 PM, Anonymous Anônimo said...

Olá...
Pssei por aqui para avisar q estou "postando" em outro endereço:
www.regurgitacao.theblog.com.br
Passe por lá...
Beijo da Déia

 
At 9:22 PM, Blogger Loba said...

Puxa! Um poema destes e vc diz não ser afeito a poemas de amor? Dá pra mim então, ué! rs... Tá lindão, menino! Amei. Super beijos

 
At 9:45 PM, Anonymous Anônimo said...

Lindo poema meu doce amigo...parabéns
Bjs
Debinha

 

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