Aurelino Costa
Vam uns versos do Aurelino Costa, um dos meus companheiros de filo-café. Prometim poesia portuguesa, e aquí vai. Este é o primeiro poema do seu livro "Amónio".
amónio
É inverno a alma,
o espólio
restam ratazanas
entre papeis alegria
e mágoa.
Em cantar dissecou propósitos de ir cedo para casa. Medrou. Lavadura certa. Nervoso, o discreto, o a esperança de comer.
cabeça de pescada em restaurante de cidade
mercedes em brinco
Algarve a rota
certa:
As sobrinhas estranharam ter saído cedo
e com olhar.
a explosäo. ninguém
haja cheiros
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