sexta-feira, outubro 29, 2004

Hoje pode ser o derradeiro post da semana, ou quiçá o penúltimo. Depende de como se me apresentem as cousas para o Sábado. Fechamos semana. Levo dias a falar com amig@s de um tema: fechar capítulos. Deixar atrás cousas, lugares, pessoas. Antes foi com Elvira e Alberte. Os dous, por separado, falavam-me de que estes dias estavam marcados, para cada um deles por circunstáncias diversas, pola incertidom e, às vezes, pola necessidade de tomar decisons nom sempre fáciles de tomar. O outro dia, falei de algo parecido com Sônia. Sônia nestes dias, tivo que tomar umha decisom muito difícil para ela. Os acontecimentos, como digo, dam abalos sem avisar. E nós somos tam complexos, que fazemos o mundo aínda mais difícil do que é. Eu também estou abalado pola incertidom, porque se estám a produzir cámbios na minha vida. Parece como se tudo estivesse mutando porque umha espécie de relógio invissível estivesse a marcar umha hora fatídica, ou algo polo estilo. Nom quero entrar em detalhes sobre vidas alheias. Nom vou fazer público aquilo que nom devo fazer público. Sim direi que a estes três amigos lhes desejo o melhor. Que lhes desejo força no caminho, vaiam onde vaiam a partir de agora. E que eu hei de estar um pouco com eles. Quando o necessitem, nom tenhem mais que lembrar-se de que tenhem o meu alento.

Hoje decidim postar um poema de um autor corunhês. Sei de outra amiga que no seu dia se sentiu culpável por lhe ter superado num concurso...nom fai mal, Henrique Rabunhal é Henrique Rabunhal, ainda que o concurso o ganhe Alízia e o mestre fique no áccessit.


A ILHA DOS AMORES


Que todo regresse a ser esta loucura da tarde,
Remoínho de incenso a esvarar polos corpos,
Ilha de consumados amores, de vitoriosos erectos
Músculos, de clítores alimentados de goços e saudades.
Que todo venha da mao da ousadia e do prazer,
E que todo vibre ao som das músicas mais antigas
E ao calor da incerteza que sucede e acompanha
As cicatrizes de umha memória rebelde e quebradiça.
Que todo, os corpos e as almas dos que somos,
Lembre a raça da discórdia e as cores da rebeldia.
Que a nacionalidade dos que somos seja a ternura,
Harpa intrépida que nos adentre nos dinteis
E nos acentos do sonho, e na terra feliz da existência.

Que todo regresse a ser esta loucura da tarde
Onde meu canto verte humidade e deita paz.
Simpatizo profundamente com esta tarde enigmática
Em que enarbolo ensenhas entranháveis que vestem
E me ilham da negrura dos dias que nom vivirei.

3 Comments:

At 4:05 PM, Blogger tangaranho said...

Sei-no...sabemo-lo...muitos beijos.

 
At 10:18 AM, Anonymous Anônimo said...

o estando dun impasible o aleman.

seguimos contigo, sendo tamen ti, para dicer: estando nun corpo.

 
At 7:41 PM, Anonymous Anônimo said...

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