Hoje ia falar um pouco mais polo miudo das eleiçons no país dos ianques, mas para quê? Quase vou recomendar o artigo de Celso Álvarez-Cáccamo em Vieiros, que o Celso escreve muito melhor do que eu, tem mais habilidade para expressar o que pensa, e tem mais sentido do humor do que eu tenho também...por certo, obrigado ao Tristäo polo comentário que me deixou no meu post sobre a falácia da ameaça islámica na Europa, que já puidem lêr, e prometo que em muito breves visitarei a sua página.
Em vez de me ocupar dos ianques e da sua antroidada de eleiçons, vou-me dedicar a postar poesia, que é o que venhem lêr a maioria das pessoas que me visitam. Simplesmente mais um apontamento político, para a gente da Corunha que dea em lêr este blog entre hoje e amanhá; que amanhá falará umha representante do Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado no café Alfaiate, às oito da tarde. O tema, o Brasil de Lula. Será interessante saber de umha versom do que está a acontecer alí que nom seja a do revisionismo e a da social-democracia.
E deixo-vos com estes versos do para mim inigualável Igor Lugrís. Também um homem de um sentido do humor mais abondante e mais inteligente do que o meu. Olhemos o mundo com ironia, quê caralho...
Em vez de me ocupar dos ianques e da sua antroidada de eleiçons, vou-me dedicar a postar poesia, que é o que venhem lêr a maioria das pessoas que me visitam. Simplesmente mais um apontamento político, para a gente da Corunha que dea em lêr este blog entre hoje e amanhá; que amanhá falará umha representante do Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado no café Alfaiate, às oito da tarde. O tema, o Brasil de Lula. Será interessante saber de umha versom do que está a acontecer alí que nom seja a do revisionismo e a da social-democracia.
E deixo-vos com estes versos do para mim inigualável Igor Lugrís. Também um homem de um sentido do humor mais abondante e mais inteligente do que o meu. Olhemos o mundo com ironia, quê caralho...
Passei por esta rua cinqüenta mil vezes
Nom é um dizer
É certo
Vinte e cinco mil cara arriba
Vinte e cinco mil cara baixo
Sempre sentado aquí
Sempre parando no mesmo sítio
Sempre vendo a mesma gente
Os mesmos carros
As mesmas tendas
Sempre os mesmos semáforos
As mesmas sinais
As mesmas marcas viais que sinalam o meu caminho
Sem variaçons
Sempre o mesmo sempre
Sempre a mesma falta de variaçons
Variantes ou diferências
E depois de todo este tempo
De tantas viagens
Decato-me de nom ter chegado a nengum sítio
Nom é um dizer
É certo
Vinte e cinco mil cara arriba
Vinte e cinco mil cara baixo
Sempre sentado aquí
Sempre parando no mesmo sítio
Sempre vendo a mesma gente
Os mesmos carros
As mesmas tendas
Sempre os mesmos semáforos
As mesmas sinais
As mesmas marcas viais que sinalam o meu caminho
Sem variaçons
Sempre o mesmo sempre
Sempre a mesma falta de variaçons
Variantes ou diferências
E depois de todo este tempo
De tantas viagens
Decato-me de nom ter chegado a nengum sítio
1 Comments:
Bela a opção de postar poesia! Obrigada pelo poema, que não conhecia.
bom fim de semana.
abraço de lisboa :-)
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