Alerta por Indymedia!!!
Prometim que hoje haveria poesia e haverá poesia. Ainda que de novo este post vai ter que falar de política. De liberdade de expressom, esse bem tam prezado para os que somos proclives a revirar-nos ao pensamento único. E tam atacado últimamente. Desta vez, nom é a pulsom destrutivo-nihilista de um hacker a que agride à liberdade de expressom. É o próprio Tio Sam. O império. O FBI incautou dous servidores de Indymedia, com o que ficarom inactivos os sites desta agência alternativa de notícias em vários países, entre eles Galiza, Brasil e Portugal. Melhor seleccionade o link e lede a história, que nom tem desperdício. Dedicamos, pois, este poema de Alberto Augusto Miranda, grande reivindicador da utopia, às companheiras e companheiros de Indymedia.
Neste histérico silêncio
Do gado
Näo quero contar histórias
Näo quero desistir delas
Näo quero que montem as minhas histórias
Quero esquecer.
Quê fazem os contadores?
Recentes bostaram toda a noite
Teresa Amarela atirava olarés
Ao dorso da cantata.
Morreu ontem o homem
apaixonadíssimo por ti.
Nunca to disse.
Foram vinte e dois dias
À procura do cristal.
Aínda vejo o menino
Por entre o produto
De caxemira sem ninguém
Estendendo uma mäo
Para lhe limpar o rabo.
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