O circo político
Venho de presenciar o Debate sobre o Estado da Autonomia. Seguim-no por televisom e por rádio. A verdade é que eu sigo estas cousas desde certa distáncia, porque, a verdade, nom sinto a mais mínima identificaçom com nengumha das forças políticas representadas no hemiciclo galego. O único que me levou a seguir o debate foi a curiosidade e o morbo. Nem mais nem menos. O irresistível magnetismo da política espectáculo. E o irrefrenavel morbo carronheiro de ver se Fraga desfalecia novamente ou nom.
Desde essa distáncia puidem aprezar a imagem de um presidente da Junta francamente nas suas últimas horas de vida...nom política, mas física. Independentemente de se se lhe ocultam dados à opiniom pública ou nom acerca do estado de saúde real de Manuel Fraga, cada vez é mais manifesto que este homem nom resiste a pressom. Está nas últimas, e pronto. Nom é que importe demasiado, a verdade. Que faga o que lhe pete, e se quer ser candidato às próximas eleiçons, pois que seja. E se à militança do Partido Popular lhes vale, pois nom som eu quem de contradizer-lhes...se nom tenhem um candidato melhor...
O único que digo é que vendo as imagens do desfalecimento de Fraga ontem, puidem visualizar os dias agónicos que nos estám tocando viver. Fraga aferra-se ao poder, ainda atopando-se numhas condiçons manifestamente penosas; trémulo, incapaz de falar, dormindo-se nos actos públicos, sofrendo desmaios, rompendo a chorar sem razom...nom se sabe se será demência senil ou quê será...se as condiçons físicas som más, as condiçons sico-somáticas também parecem pouco propícias para desempenhar cárregos políticos. E, a pesar disso, será candidato do PP nas próximas eleiçons. Morrerá entubado..e presidente da Junta.
Porque essa é outra, voltará ganhar as eleiçons. Serám mais quatro anos de Fraga, quatro anos duríssimos nos que o ex - ministro de Franco, hoje máximo mandatário autonómico, botará o pulso definitivo para acabar a sua “obra” na Galiza. Em Fraga se pode aprezar a síntesse de umha Galiza que morre, mas que morrerá escaralhando o país. Fraga e a sua geraçom estám decididos a destroir a Galiza, com o de Vilalba à cabeça. Como tem que ser.
Para mim nom há dúvidas em que o PP ganhará de novo as eleiçons autonómicas. O que há que ver é se depois de Fraga, que aguentará estes últimos quatro anos, mas que serám os seus últimos anos de vida física, se dam mudanças substanciais neste país. Amanhá seguirei falando do tema.
Desde essa distáncia puidem aprezar a imagem de um presidente da Junta francamente nas suas últimas horas de vida...nom política, mas física. Independentemente de se se lhe ocultam dados à opiniom pública ou nom acerca do estado de saúde real de Manuel Fraga, cada vez é mais manifesto que este homem nom resiste a pressom. Está nas últimas, e pronto. Nom é que importe demasiado, a verdade. Que faga o que lhe pete, e se quer ser candidato às próximas eleiçons, pois que seja. E se à militança do Partido Popular lhes vale, pois nom som eu quem de contradizer-lhes...se nom tenhem um candidato melhor...
O único que digo é que vendo as imagens do desfalecimento de Fraga ontem, puidem visualizar os dias agónicos que nos estám tocando viver. Fraga aferra-se ao poder, ainda atopando-se numhas condiçons manifestamente penosas; trémulo, incapaz de falar, dormindo-se nos actos públicos, sofrendo desmaios, rompendo a chorar sem razom...nom se sabe se será demência senil ou quê será...se as condiçons físicas som más, as condiçons sico-somáticas também parecem pouco propícias para desempenhar cárregos políticos. E, a pesar disso, será candidato do PP nas próximas eleiçons. Morrerá entubado..e presidente da Junta.
Porque essa é outra, voltará ganhar as eleiçons. Serám mais quatro anos de Fraga, quatro anos duríssimos nos que o ex - ministro de Franco, hoje máximo mandatário autonómico, botará o pulso definitivo para acabar a sua “obra” na Galiza. Em Fraga se pode aprezar a síntesse de umha Galiza que morre, mas que morrerá escaralhando o país. Fraga e a sua geraçom estám decididos a destroir a Galiza, com o de Vilalba à cabeça. Como tem que ser.
Para mim nom há dúvidas em que o PP ganhará de novo as eleiçons autonómicas. O que há que ver é se depois de Fraga, que aguentará estes últimos quatro anos, mas que serám os seus últimos anos de vida física, se dam mudanças substanciais neste país. Amanhá seguirei falando do tema.
2 Comments:
É dificil opinar qdo não se conhece o assunto. Mas posso falar de um aspecto que ultrapassa nacionalidade: a absurda ambição do poder! Um presidente que já não tem condições de exercer o seu mandato não deveria de forma alguma continuar no poder. Fiquei curiosa com uma coisa.. vc diz que apenas assiste à distância o desenrolar dos acontecimentos. Mas porque não interferir neles de alguma forma? Descrédito? Porque vc é ums er político e demonstra isso o tempo todo. E acredito que deva sofrer por apenas assistir,não? Ih.. acho que falei demais pra quem não entende nada de política.rs... desculpe se disse besteiras, tá? Beijocas
Caríssima Loba, eu näo me considero de maneira nenhuma um apolítico. Eu tenho a minha militância política, no independentismo galego. Digo que acudo com distância, porque näo existe nenhuma identificaçäo entre eu e as três forças políticas representadas no Parlamento, que säo o Partido Popular, o Partido Socialista de Galicia-Partido Socialista Obrero Español e o Bloco Nacionalista Galego. No próximo post hei de aprofundar no que é a minha visäo da vida política galega. Beijo grande, amiga.
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