segunda-feira, julho 05, 2004

Poema de Ramiro Vidal

Onde foi parar a tua essência? A lembrança diluida que me desgarra, a lategada persistente da tua ausência, a badalada impertinente do desfile implacável cara a demência. Esse relógio, patíbulo infame da esperança!!! A minha razom alcança na dor a ver o abismo e a morte a velar com a sua lança na porta da morada. Quiçá a quietude desejada, a minha memória apagada, desaparecer desta trovoada.

Mas olhar a condenaçom cadenciosa e sublime dos teus lábios e o cabelo no zelo de umha noite acessa, deixa-me a vontade da vida presa. O beijo de sol e lene vento, a louçania do fiuncho e o fento, nesses olhos a chamada do mar certo e, no lado obscuro, perversa, sempre perversa.

Poema de Ramiro Vidal

Onde foi parar a tua essência? A lembrança diluida que me desgarra, a lategada persistente da tua ausência, a badalada impertinente do desfile implacável cara a demência. Esse relógio, patíbulo infame da esperança!!! A minha razom alcança na dor a ver o abismo e a morte a velar com a sua lança na porta da morada. Quiçá a quietude desejada, a minha memória apagada, desaparecer desta trovoada.

Mas olhar a condenaçom cadenciosa e sublime dos teus lábios e o cabelo no zelo de umha noite acessa, deixa-me a vontade da vida presa. O beijo de sol e lene vento, a louçania do fiuncho e o fento, nesses olhos a chamada do mar certo e, no lado obscuro, perversa, sempre perversa.

Poema para Sabela, de Ramiro Vidal Alvarinho

Poema para Sabela

Ama-me. De novo. A sequência goçosa da tua voz. A articular baixo a chúvia o “quero-te”. A abalar palavras em risa. E esses lábios, porta da minha loucura. Dá-me calor, e depois o goço da tua palavra.. Ou envolve silêncios mágicos com o teu olhar. Ou leva-me tu cara o teu amor, que eu caio nos teus braços. Que me deixo afundir no mar da tua palavra. Que já nom respondo de mim. Captura-me.