sexta-feira, julho 29, 2005

Apresentaçom de "Das Sonorosas Cordas"


De:
Xavier Vásquez Freire
Enviado:
sexta-feira, 29 de julho de 2005 17:52:51
Assunto:
Info: APRESENTAÇÃO "DAS SONOROSAS CORDAS".


na Feira do Livro da Corunha
Dia 1 de Agosto às 19h30
Poemas de Yolanda Castaño, María do Cebreiro, Olalla Cociña, Emma Couceiro, Estíbaliz Espinosa, Lucía Fraga, Modesto Fraga, Brais González, María Lado, Lucía Novas, Olga Novo, Emma Pedreira, Elvira Riveiro, Carlos Solla e Xavier Vásquez Freire.
Edita: Eneida (Madrid, 2005)
Antologia realizada por Olivia Rodríguez González.
Prezadas/os amigas/os:
Informo-vos de que sois muito bem-vindos ao recital apresentação da antologia "DAS SONOROSAS CORDAS" que a editora madrilena acaba de publicar e que se desenvolverá na Feira do Livro da Corunha no próximo dia 1 de Agosto, às 19h30. O livro foi apresentado já em Compostela em 25 de Julho (e será apresentado em vigo e getafe e Madrid) e, segundo me comenta por e-mail a antóloga, para o recital da Corunha prevê-se a participação da maioria das e dos poetas que aparecemos na antologia (o que não é nada fácil, acreditai). Também me comenta a antóloga que o editor prevê poder estar na apresentação da Corunha.
Espero que gostedes de receber esta informação e se não tendes nada melhor que fazer que vos achegueis ao recital no próximo dia 1 às 19h30.
Um abraço grande
-Xavier

quinta-feira, julho 28, 2005

Mass Média e alarme social

Os média, hoje por hoje, som um instrumento de propaganda de primeira ordem. Nesta reportagem poderedes ver e julgar a história de umha notícia que há um mês conmocionou Portugal.

quarta-feira, julho 27, 2005

Actos para os próximos dias

Os dias 29 e 30 celebrará-se em Narom o Festival da Terra e a Língua do que tendes pontual informaçom na página de Artábria. Também o dia 30, em Ponte Areias, terá lugar a inauguraçom de um novo centro social; A Baiuca Vermelha. Neste acto vam intervir o poeta Kiko Neves, os catautores Emilio Rua, Servando Barreiro e Tino Baz e o grupo tradicional O Quarteto da Gentalha. O local está sediado na Rua Redondela, nº 11.
Por outro lado, dizer que amanhá se vai celebrar na Corunha umha concentraçom em solidariedade com o companheiro e a companheira detid@s da AMI. Será no Obelisco às 20.30. Em galizgalivre podedes informar-vos de outras concentraçons que se celebrarám nestes dias noutros pontos do país.

sexta-feira, julho 22, 2005

32 crianças assassinadas em Bagdá...por quem?

Una investigación de un servicio de noticias local detalla cómo las fuerzas de ocupación perpetraron ese crimen para acusar a la resistencia

¿Quién asesinó a 32 niños iraquíes?

Layth, Iraqwar.mirror-world.ru - Mufakirat Al-Islam Traducido por L.B.

Un servicio de noticias local irakí (Mufakirat Al-Islam / Islamemo.cc) ha llevado a cabo una investigación independiente sobre la muerte la pasada semana de 32 niños irakíes, obteniendo los siguientes resultados: http://www.islammemo.cc/taqrer/one_news.asp?IDnews=457 El texto está escrito en árabe, de modo que traduciré algunos de sus párrafos más relevantes para los lectores que ignoran el árabe:

- La totalidad de los principales grupos de la Resistencia irakí emitieron un comunicado conjunto que se distribuyó el jueves declarando que esta operación no fue ejecutada por ninguno de dichos grupos ni a nivel de ejecución, ni de planificación ni de implicación.

- Entrevistados algunos residentes locales [testigos de la explosión] declararon que las fuerzas norteamericanas acordonaron la calle pretextando que un vehículo (un KIA) aparcado en la calle estaba preparado para estallar.

- Residentes locales declararon que los soldados estadounidenses comenzaron a repartir caramelos y mochilas escolares, atrayendo a los niños.

- Cuando los residentes, temiendo por sus niños, preguntaron por el vehículo KIA, los soldados estadounidenses les respondieron que se trataba de una “falsa alarma” y que no había ninguna bomba (sin embargo, una pareja de soldados estadounidenses permaneció hurgando en el vehículo).

- Niños procedentes de las calles adyacentes acudieron al lugar tras oír que se estaban repartiendo caramelos y mochilas (también corrió el rumor de que se repartían juguetes Pokemón)

- Pasados unos 15 minutos desde que las tropas estadounidenses entraron en la calle, los estadounidenses arrojaron el resto de los juguetes/caramelos formando una pila en mitad de la calle y salieron disparados conduciendo a toda velocidad. En su precipitación golpearon a 4 niños con su vehículo.

- Segundos después el vehículo KIA explotó matando a 32 niños que se hallaban agrupados en la calle e hiriendo a cerca de 10.

- Los residentes informaron también de que, contrariamente a lo que declaró el ejército estadounidense, la explosión no mató ni hirió a ningún soldado estadounidense, ya que las tropas estadounidenses habían abandonado precipitadamente la calle justo antes de que se produjera la explosión.

-Según informaciones procedentes del servicio de bomberos irakí, la explosión no dejó las huellas características de una explosión provocada por el TNT que emplea la Resistencia (explosivo procedente de municiones rusas utilizadas por el ejército irakí), ya que la onda expansiva del TNT se expande siempre hacia fuera desde el lugar de la explosión y no deja un cráter como el que provocó este coche bomba. En conclusión, tanto los indicios como las entrevistas revelaron lo que ya era evidente desde el principio... Que este odioso crimen fue perpetrado por las fuerzas de ocupación con el objeto de asesinar a niños irakíes y acusar de su muerte a la Resistencia Nacional a fin de reducir su base de apoyo (se diría una reedición de las tácticas empleadas en Vietnam –Phoenix) El texto en árabe termina pidiendo que Dios conceda paz a los muertos, victoria a la Resistencia y oprobio y castigo a los ocupantes y a sus aliados/colaboradores.

quarta-feira, julho 20, 2005

Seremos ou nom seremos celtas?

Parece que novos estudos sobre o tema chegam à conclusom de que os galegos sim, a pesar de que já pareciamos estar de volta da paixom celtista, estamos emparentados com os celtas atlánticos. Ultimamente havia quem dezia que os galegos de celtas nadinha, e havia outros que ainda concediam certa possibilidade de que sim tivéssemos algumha cousinha de celtas, remotamente, como muito de rebote, mas que em qualquer caso teriamos a ver com os celtas continentais e nunca com os celtas atlánticos, esses que povoarom o que conhecemos como “naçons celtas”. Havia ultimamente muito histerismo anti-céltico, que dezia que nada havia mais anti-galego que catalogar Galiza como naçom celta e afirmar que aquí houvera, em tempos, celtas. Havia muito histerismo celtófilo, também, que afirmava que éramos celtas, atlánticos, europeus e que era precisamente isso o que nos fazia umha naçom diferenciada de Espanha. Havia também muito espanholista que, por desacreditar de algumha maneira qualquer teoria de que somos umha naçom diferenciada, dezia que aquí nunca houvera celtas nem de passo. Havia-che discursos para dar e tomar. Mesmo havia quem dezia que os de Soria ou os de Huelva eram mais celtas que nós. A mim dá-che-me igual. Os de Soria e os de Huelva, se querem reivindicar a sua celticidade, que a reivindiquem, tanto se essa reivindicaçom tem base real como se nom a tem. Eu o que penso é que a herdança celta está muito presente na cultura galega; na arquitectura, na música, na mitologia popular...já nom me vou meter se os que estiverom aquí eram celtas que vinheram sobindo desde África ou se vinherom desde Irlanda. Essa herdança é evidente à nossa percepçom, mas algo haverá para que também salte à vista de muitos irlandeses, escoceses, bretons ou galeses que venhem aquí. Nom acontece nada, nom arderemos nos infernos do etnicismo, se afirmamos que na cultura galega há um componhente celta. Agora, claro, outra cousa é afirmar que somos celtas, que a Galiza é umha naçom celta e que sermos celtas é o que nos diferencia de outros povos peninsulares. Eu estou em que o que nos fai naçom é, fundamentalmente, a língua. E o dia que perdamos a língua – parece que esse dia nom tardará em chegar – perderemos a condiçom de naçom. Mais ainda no mundo globalizado que nos está tocando viver. Os avanços tecnológicos, os cámbios nos habitos sociais, na cultura de cada povo, homogeneizando costumes e formas de vida, fai que praticamente o único que nos diferencie a uns paises de outros seja a língua. Porque, polo demais, diferencia-se muito nos seus hábitos um jovem que more em Rio de Janeiro de outro que more em Amesterdám, ou em Madrí? Os rapazes e raparigas galegas escuitam a mesma música que os rapazes e raparigas da sua idade de quase qualquer ponto do mundo. Assim que o que nos fai galegos é a língua, e nom sermos mais celtas, mais latinos, ou mais árabes. Fermín Muguruza dezia há anos numha entrevista concedida a A Nosa Terra, que dentro de pouquíssimo tempo o único que vai diferenciar a música feita num ou noutro país vai ser o idioma no que esteja feita, pois de facto um já pode escuitar bandas de reagge da Escandinávia, com os seus músicos branquinhos como o leite ou bandas de música celta do Brasil, com músicos mulatos. À parte de que a pátria fai-na o povo e para mim questons como raza ou religiom carecem de significado. Sempre direi que se pode ser galego, negro e muçulmano.

segunda-feira, julho 18, 2005

Sobre certos lixos que se andam a remexer

Por enquanto nom vou fazer conjecturas nem juízos de valor a respeito do acontecido na Corunha o dia 14; devem ser os companheirose companheiras de AMI quem falem, porque de facto isso é o que se acha em falta, mesmo em imprensa "nacionalista", por certo, onde nom se lhes dá voz ainda sabendo as acusaçons que se andam deixando cair sobre a sua organizaçom. O assunto só direi que é estranho e cheirento, e eu só manifesto a minha postura individual solidária em qualquer caso com a AMI, que à partir de já será seguramente a nova vítima propiciatória para umha ofensiva do aparelho repressivo. Reproduzo pois o comunicado publicado na sua página web.
Ante os acontecimentos ocorridos na Corunha no passado dia 14 de Julho como resultado dos quais resultou ferido o moço Francisco J. Vázquez Pereiro, e perante as diferentes informaçons e opinions que ligam directa e indirectamente a nossa organizaçom com o sucesso, do Conselho Nacional da AMI queremos manifestar:
1.- Que Francisco J. Vázquez Pereiro foi militante da nossa organizaçom, mas que já há tempo que está desvinculado da mesma. Desde há meses, os seus ex_companheir@s nom tínhamos noticias dele nem conheciamos a sua actividade. Na actualidade era, polo que sabemos, umha pessoa desligada completamente do movimento independentista.
2.- Que a partir de aí as numerosas elucubraçons aparecidas em diversos meios de comunicaçom som pura especulaçom e intoxicaçom político-policial sem outro objectivo que criar confussom e fazer dano a AMI. As histórias sobre “vinganzas internas” e “enfrentamentos entre partidários e detractores de intensificar a luita” som falsas invençons produto da estrategia de difamaçom e intoxicaçom que patilham a policía espanhola e alguns meios de comunicaçom.
3.- Que a AMI é umha organizaçom juvenil independentista cujo trabalho é aberto, público e conhecido e que nom emprega a violência. Ligar a nossa organizaçom, explicita ou implícitamente com o envio de artefactos explossivos é novamente um intento mal-intencionado de cobrir com o veo do medo e a suspeita o trábalo juvenil independentista, assim como também preparar o terreno para futuras operaçons repressivas.
4.- Que detrás de esta estrategia de intoxicaçom se encontra muito provavelmente a intençom de legitimar actuaçons repressivas contra a nossa organizaçom e @s seus militantes. A experiência acumulada nestes anos de trabalho e o nível de intoxicaçom mediática alcançado nestes dias ( em que as nossas siglas fôrom misturadas alegremente nom só com as de ETA, mas também mesmo com o 7-J) obriga-nos a ponhe-nos em alerta neste sentido. Por isso a AMI fai um chamamento à mocidade galega e ao povo em geral a respostar perante a difamaçom, a intoxicaçom ou a repressom a través da mobilizaçom activa e redobrando os esforços em favos dos direitos e a liberdade da Galiza.
A luita é o único caminho!
Viva Galiza ceive e socialista!

quarta-feira, julho 13, 2005

Quê mais tem oito que oitenta?

Hoje vou falar de um episódio que passará a fazer parte do meu extenso anecdotário negro sobre língua. A aversom que tenhem alguns galego-falantes naturais à palavra "oitenta". É curioso, tinha escuitado muitas vezes, mais bem em tom de piada, comentar ao Maurício Castro como o pessoal galego-falante contava os cartos em espanhol, seguramente por assomir que assim era mais fiável ou mais sério. Bem. Eu trabalho numha frutaria. Há nom muito tempo tivem que cobrar umha conta de três oitenta e sete. Eu sempre falo em galego com os e as clientas e clientes, inclusso com @s nom galeg@s. Mas dá-se a casualidade de que esta senhora sim é galega e aliás, a certos níveis, galego-falante. Desde logo, nota-se que como primeira língua tivo o galego.
Bem, repetim-lhe até três vezes três oitenta e sete. Ela dezia que lho repetesse, que nom percebia. Eu num princípio, inocente de mim, pensei que o problema era que eu nom vocalizava bem ou que nom falava suficientemente alto. Depois compreendim que o problema era que estava a dizer "oitenta". Entom eu dixem alto e claro "três-oito-sete". E ela dixo-me, "Ai, bom, é que eu assim como mo dezias nom cho entendia". E depois, como procurando a cumplicidade da minha nai, que é ao mesmo tempo a minha chefa no trabalho, comentou que a ela "nom lhe gostava o galego", que quando via algum artigo escrito em galego na imprensa nom o lia e que nom compreendia porquê a gente que escrevia em galego nom o fazia num idioma que todos percebéssemos. A isto eu respondim que nom queria, pola parte que me tocava, no meu país, falar nem escrever noutra cousa que nom fosse galego. À partir de aí, já podedes imaginar a discusom.
A questom é que eu nunca conhecim palavra que gerasse mais aversom. E nom é por resultar incompreensível, porque todo o mundo sabe o que significa oitenta, ou o pode intuir.
Quê país este...

terça-feira, julho 12, 2005

Zanjando (pola minha parte) a questom eleitoral

Nom vou seguir aborrecendo ao pessoal com liortas partidaristas a respeito dos resultados eleitorais. Simplesmente sintetizar o que para mim é o panorama político actual na Galiza.
Chamarom-me estes dias manipulador, porque dixem que NÓS-UP sobira em número de votos e por dizer que o BNG descera. Segundo alguns, eu devo estar apesadumbrado porque NÓS-UP atingiu esses 1.700 votos e o que deveria dizer é que o BNG, apesar de perder 34.000 votos e quatro escanos, atingiu um magnífico resultado. O mundo do BNG tem todo o direito a manifestar-se satisfeito com esses resultados, outra cousa é o que pense eu ou o que em geral se interprete desde fora. E eu o que penso é que em primeiro lugar, dentro do que é a co-relaçom de forças dentro do parlamento, medra o espanholismo e desce a única força autóctone com representaçom no hemiciclo. Isso nom pode ser positivo. Segundo, Anxo Quintana perde na corrida presidencial perante dous políticos espanhois fracassados. Os dous tinham as suas respeitivas metas em Madrid e recalarom na Galiza perante a impossibilidade de satisfazer as suas aspiraçons pessoais na metrópole. Isso tampouco pode ser positivo porque significa que Galiza é naçom ao seu pesar, é dizer, se aos cidadaos e cidadás da Galiza lhes dá igual votar políticos assim será porque também tenhem esses esquemas mentais. Nom há umha maioria social nacionalista, bem sabemos, mas desta vez ficou claríssimo.
Por outra banda "botarom" a Fraga. Com umha vitória na prórroga, que obrigou a deixar o champagne na geleira. Pola mínima. Mas cuidado, que ninguém aquí se resigna a acatar o resultado. Ainda que alguém dias atrás me acusou de dizer disparates por sugerir a possibilidade de umha viragem da situaçom por vias ilegítimas, nom som o único que acredita nessa possibilidade. Vejam-se as declaraçons de Beiras. Que Beiras fale desde certa cenreira, nom significa que nom o faga com fundamento. Mas enfim, tempo ao tempo e já julgaremos.
A mim esta situaçom nom me agrada, tampouco vou botando foguetes polos resultados atingidos por NÓS-UP. O que sim digo é que arredor de trescentas pessoas mais que nas eleiçons europeias estiverom dispostas a votar NÓS-UP. Por algo será isso. NÓS-UP nom é o Partido del Cánnabis, nem os humanistas. Estamos a falar de votar independentista numha sociedade que maioritariamente nom o é e com um sistema eleitoral que favorece as maiorias, e portanto o "voto útil". Terei que pensar que quem nos vota vota-nos conseqüentemente.
De todos os jeitos, quem queira ver a análise eleitoral de NÓS-UP, que visite a sua página.
Amanhá falaremos de cultura.

terça-feira, julho 05, 2005

O adeus dos Diplos

Os Diplomáticos de Monte Alto som umha legenda de bairro à altura do Boca Júniors, como mínimo. Cada um dos membros da sua primeira formaçom, Xurxo Souto, Rómulo Sanjurjo, Guni, Mangüi, Marcos "Viascón"...arrastam trás de si peripécias como para escrever um livro de duzentas páginas ou mais. Ninguém na Corunha pode dizer que nom saiba umha cançom dos Diplomáticos...quero dizer ninguém na Corunha que nom tenha estragado a sua juventude em discotecas onde te ametralham todos os Sábados com éxitos de rádio-fórmula. Qualquer pessoa que vivera aquela Corunha das manifes anti-militaristas da primeira guerra do golfo, ruidosas, cheias de um estudantado que se revelava contra o que parecia ser o destino de umha geraçom que já fora tildada de conformista, aqueles Sábados de tarde no Borrazás e noite em Punto 3; aquela Corunha de A Coruña Moito Heavy, dos albores do Súper Dépor, quando os do Komando Barricada lhe deram umha impressionante malheira aos Niki Sur e os Riazor Blues deixaram de ser fachas (...hehehe, o medo é livre...) aquela Corunha de Los Skizos, de Os Verjalhudos, de Xudef Klass...quem tenha vivido aqueles tempos, sabe mais de umha e mais de duas cousas dos Diplos. E os Diplos cantarom as gestas do heavy Bestilleiro (o heavy Bestilleiro, árdelle o peito, pasa pola noite calor...) Marujo ou Arsénio Iglesias. Puxerom-lhe rostos e música a umha Corunha que nom saberiam entender de outra maneira. Há outras Corunhas, e estám na mesma Corunha que Paco Vázquez.Graças aos Diplos eu sei quem inventou o matraquilho e sei das andanças do Doutor Katanga. Mas parece que chegou o fim de trajecto, meus. Depois de dezaseis anos...
O Domingo, finiquita-se umha fructífera etapa do rock em galego; deixa-nos umha banda constante e prolífica. Fecha-se o ciclo dos Diplos, quando já há abertas outras vias: O Xurxo já há algum tempo que anda a navegar umha nova travesia com Os Tres Trebóns e O Vendaval do Rosal. Partilha este projecto com Antón (ex-Papaqueixos) O Vendaval (Dandy Fever) e Amil (Os Diplomáticos). Suponho que os Diplos servirám de matriz para outros projectos nom menos interessantes. Um abraço e boa sorte para todas as pessoas que forom fazendo parte de Os Diplomáticos de Monte Alto e...boa viagem ao Olimpo da música galega, onde co-habitaredes com os Tamara e Fuxan os Ventos.
Por de pronto, vemo-nos em Ortigueira.

segunda-feira, julho 04, 2005

Solidariedade com Antom Moreda

CAMPANHA DE AJUDA SOLIDÁRIA COM ANTÓM MOREDA

Prezad@ amig@ e companheir@:

Diriximo-nos a tí para che comunicar que imos fazer umha homenagem a Antóm Moreda o próximo dia 16 de Julho, que consistirá, entre outras cousas, numha ceia de Irmandade.
Antóm Moreda leva mais de trinta anos no Sanatorio Psiquiatrico de Castro de Ribeiras de Lea (chamado actualmente Centro Assistencial e Reabilitador “San Rafael”) por nom ter familia que o acolha nem morada na que viver. O nosso Irmao Antóm passou a maior parte da sua vida dedicado à defesa dos interesses do Povo Galego, chegando a ser Secretário Geral das Mocedades Galeguistas na Argentina, que tam importante papel jogárom na resistencia antifascista e no mantimento dos valores e ideoloxía nacionalista, nomeadamente da mocidade galega no exilio. Ao seu regresso do exilio, Antóm foi Secretário Geral do Conselho da Mocedade, quando do Conselho da Mocedade fôrom expulsos, polo galeguismo apenas culturalista, os membros de esquerda, entre eles o próprio Antóm, que também perdeu o trabalho na Editorial “Galaxia”.

Dentro do Sanatório Psiquiátrico de Castro, será fundador (e principal promotor) da revista “Falemos” e, desde o ano 1992, Presidente e co-fundador da “Associaçom Gaiola”, que fizo vários actos públicos contra a marginaçom, e que publicou três números da revista “Gaiola Aberta”, também dedicada à defesa das pessoas marginadas (nomeadamente dos/as enfermos mentais), da cultura popular e do idioma galego.

Hoxe, Antón, que continúa internado no Sanatório Psiquiátrico de Castro, está levando a cabo umha investigaçom sobre a História do Conselho de Galiza e do nacionalismo na emigraçom americana, dirixido polo professor Justo Beramendi, investigaçom que nom interrompeu nem sequer durante os meses que durou umha penosa doença física que o obrigou a permanecer em tratamento intensivo durante mais de cinco meses, e outros tantos em cadeira de rodas depois de fracturar o fémur numha caída. Com esta homenagem, pretendemos render reconhecimento ao nosso Irmao Antóm. Pouca cousa, para um homem entregado por completo à Causa do Povo Galego.

Se estiveres interessad@ em assistir a este Acto, e queres reservar o teu coberto para a ceia, comunica com o Comité Organizador através de qualquer dos endereços que ajuntámos, a ser possível antes do dia 10 de Julho. Abrimos umha Conta de Solidariedade com Antón Moreda no Banco Gallego, dada a sua precária situaçom económicaque estará aberta até o dia da homenagem, é dizer o dia 16 de Julho. Deste tema, informamos-te com detalhe no dorso desta folha.

CONTA CORRENTE DE SOLIDARIEDADE COM ANTÓM MOREDA

Dada a precariedade económica na que se atopa Antóm acordamos abrir umha conta corrente no Banco Gallego para paliar esta situaçom. Esta conta estará aberta só até o dia da homenagem. O dinheiro recaudado até esse dia será entregado a Antóm num cheque. Podes remitir a tua aportaçom solidária à seguinte Conta:

BANCO GALLEGO
Nº Conta: 0046 0040 7 7 0000005916

Os que queiram fazer aportaçons económicas aparte da conta corrente podem-se dirigir a qualquer dos endereços de contacto que se indicam.

CEA - HOMENAGEM:
Lugar do Acto:
Restaurante “O dezaseis” (Rua de San Pedro, 16)

Dia:
16 de Julho
Hora:
21:30 h.
Preço da ceia:
24 Euros

Membr@s do Comité Organizador recaudarám o pago do menú antes da cea.

Para confirmar a tua asistencia comunica com nós através de qualquer dos números de contacto.

TELEFONES / E-MAIL DE CONTACTO COM COMITÉ ORGANIZADOR:

Ramóm Muntxaraz e Pilara Martínez:
rmuntxaraz@yahoo.es
Tfne: 981 891740 *** 619915835

Luis "Foz":
luisfoz@gmail.es
Tfne: 981 890723 *** 669357012

Joám Lópes Péres e "Pim": Tfne: 981 380038 *** 652659413

Companheir@s do Comité Organizador:

Joám Carlos Ánsia; Luz Fandinho; Luis Gonçáles Blasco ("Foz"); Eva Loira; Joám Lópes Peres; Pilara Martínez Otero; Ramóm Muntxaraz; Pilara (Pim) Patinho.

Na Terra, Junho de 2.005

domingo, julho 03, 2005

Saudar a poesia de Mário Herrero

Aquela voz grave que deixa cair comentários revestidos da mais ágria agonia, aí, ao fundo do bar, destacando entre outras vozes que se entre-cruzam e o ruído dos copos e as garrafas ao colidirem com o mármore das mesas, aquele verso que voa carregado de lapidária razom num ar sulcado por milhares de vaidades num só segundo, levam o nome de Mário Herrero. O Mário é umha voz despiadadamente racional no méio de tantas váquas pomposidades, de tantos mundos criados a medida. Já podes descarregar o seu novo trabalho. Parabéns, Mário.