quarta-feira, outubro 31, 2007

Bula parlamentar para a Igreja Católica

Primeiro, canonizam a centos de chivatos, centos de responsáveis de assassinatos. Nem a piedade nem o secreto de confissom tinham vigor quando se tratava de pecados tam imperdoáveis como ser de esquerdas, ou, simplemente, antifascista. Agora, com a excussa do valor histórico-artístico, vam burlar a já fraca Lei de Memória Histórica.

Depois disto, nom quero escuitar falar de cregos, nem de direitas nem de esquerdas. Depois disto, nom há excussa para eludir a apostasia. É obsceno e infeccioso pertencer a umha instituiçom como a Igreja Católica.

segunda-feira, outubro 29, 2007

Chabolismo

Quando um vê imagens como a da brutal carga policial em Cañada Real, e a fera defesa d@s vizinh@s contra a violenta intervençom dos mercenários espanhois, os sentimentos agolpam-se de umha maneira e com umha intensidade difícil de descrever nos tecidos de um. Mas também é um tema este - o dos mega-assentamentos chabolistas - sobre o que cumpriria ir reflectindo, polo menos pola nossa parte, pola parte dos que nos consideramos de esquerdas e nom "tragamos" de boas a primeiras com segundo quê cousas, nom vaia ser que um dia nos queiram vender umha soluçom que nom seja tal e nos pilhem absolutamente desprevenidos. Tenho que dizer que já ia fazendo falta que aparecessem análises sérias sobre o conflito concreto de Cañada Real e considero que, no que respeita à Galiza, também vai sendo hora de estudar o problema para dar soluçons. Porque a soluçom real nunca será botar de um sítio a três mil pessoas para que marchem a outro. Isso é trasladar o problema, nom é solucioná-lo.

O outro dia aparecia em La Voz de Galicia umha reportagem sobre assentamentos chabolistas em diferentes pontos da Galiza, alguns com umha longa história, como o de Penamoa na Corunha, ou o dos moinantes em Carvalho, ou o do Vao em Poio. Nos casos do Vao e de Penamoa, a associaçom entre o nome do povoado com o tráfico de drogas é automática. É freqüente escuitar que este tipo de ghettos interessa-lhe mantê-los à polícia, porque havendo estes núcleos de venda de droga, e sabendo que a maioria dos actos de delinqüência comum que tenhem lugar na cidade e os seus arredores tenhem umha relaçom directa com o mundo da droga, é fácil localizar alí aos delinqüentes, ou quando menos achar a sua pista, já que sem dúvida tarde ou cedo aparecerám por alí a vender os seus botins ou a comprar droga. Em qualquer caso, som freqüentes as protestas vizinais pola insegurança que criam estas mega-concentraçons de marginalidade.

Só quando interesses de aí arriba (políticos, económicos ou ambos) o requirem, os assentamentos desaparecem e aparece o problema de "quê fazer". É o caso de Penamoa, que tem os seus dias contados porque a terceira ronda vai passar por alí. E quê fazer com os três mil habitantes de Penamoa? É lógico pensar que se os botam de aí, para algum sítio vam ir, a nom ser que os que mandam neste tinglado chegaram à conclusom de que onde há que levar "a essa chusma" é a um forno crematório. Suponho que nisso nom estarám pensando, ainda que nom faltará quem assim opine por aí adiante.

Com o chabolismo há que acabar, e nom só porque os assentamentos chabolistas som um foco de tráfico de drogas e delinqüência, que desde logo nom é um mal motivo, mas nem sequer há que fazê-lo fundamentalmente por isso. Há que fazê-lo porque o direito a vivenda nos assiste a todos e os poderes públicos som os primeiros que devem fazer o possível para que esse direito seja um facto e nom só exista sobre o papel. Porque a margiçom em matéria de vivenda traz marginaçom em todos os demais aspectos; no laboral, no cultural, no educativo...e umha cousa leva a outra; a marginaçom leva a delinquir. Eu nom digo que "todos os chabolistas sejam bons por natureza" nem nada parecido; tampouco é necessário que seja assim. Ainda que sim que é certo que nom todos os habitantes de Penamoa se dedicam à droga.

Enfim, pensar e debater a sério sobre o tema penso que já é urgente.

sexta-feira, outubro 26, 2007

Quem óstias é o mamalom de enfrente?

O nome de Sergi Xavier já anda pola rede adiante. Que venha para aquí, que lhe daremos todo o nosso "carinho". Agora, eu digo...quem é o subnormal que assistiu impassível à agressom da rapariga equatoriana? A esse havia que dar-lhe dupla raçom de óstias. Puta sociedade de misseráveis e covardes...contra o fascismo, kale borroka e contra os "cidadaos" mais violência ainda.

segunda-feira, outubro 22, 2007

Ningún interés por aprender catalán; gracias.

A arrogáncia dos espanhois de pró, com pedigrí, nom conhece limites quando se tratar de línguas. Como é possível que se poida montar a polémica que se montou a conta do nome de umha pessoa? Aquí aparece um cateto chamando-lhe a Carod-Rovira "Don José Luís", e está a festa montada. Porque claro, como o aludido insista muito em fazer ver que em realidade se chama Josep Lluis, e tenha ainda por cima a ousadia de razonar os seus argumentos, convertirá-se num fanático. Igual o ceporro que o interpelou nom o é, e ao melhor nem se nota que provocou a situaçom...porque homem, se lhe custa tanto dizer "Josep Lluis", que lhe chame "senhor Carod", e pronto...

...aliás, qualquer pessoa com um mínimo de cultura sabe que se alguém se chama Jean Paul, pois chama-se Jean Paul; portanto nem se chama Giovanni Paolo, nem John Paul, nem Juan Pablo...nem nengumha das formas homólogas em qualquer língua do mundo. Se eu tenho um nome francês, pois tenho um nome francês, ou? Pois entom se tenho um nome catalám, tenho um nome catalám, chamo-me assim, e já está.

O que se passa é que é um debate estéril, porque a parte com a que toca razonar é tam dogmática e está tam fanatizada que nom há acordo possível. Em qualquer caso, nom paga a pena perder nem um minuto mais em semelhante caralhada.

O que acontece é que é inútil pretender cair bem nos média do sistema, quando plantejas determinados objectivos políticos. A "sagrada unidad de la patria" é um dogma de fé, e quem o atacar, está condenado à fogueira. Todos os dias o julgarám e o condenarám à fogueira, e todos os dias lhe perdoarám a vida para poder continuar julgando-o. Som como os fanáticos do Islám, que necessitam dos infieis para poder fazer a Guerra Santa. Ao hereje, zorrega-se-lhe e crucifica-se-lhe faga o que faga, diga o que diga.

Mas enfim, cadaquem tem a política a respeito dos média que acredita conveniente...

domingo, outubro 14, 2007

Falemos de Euskal Herria

Desde este vermelho, internacionalista e e revolucionário blog, desde a modéstia do nosso limitado alcance, mas desde a liberdade que nos concede a rede, quero unir-me às vozes que denunciam a brutal e surda repressom que sofre a esquerda abertzale em Euskal Herria. O fascismo/imperialismo espanhol segue a pensar que "matar o mensageiro" é a soluiçom ao "problema basco". O único que vam conseguir é perpetuá-lo.

Exigimos a imediata libertaçom dos membros da Mesa Nacional de Batasuna, e a re-apertura do diálogo. Por umha Euskal Herria independente e em paz.

Visitade estas páginas:

www.arnaldoaskatu.org

www.gz-ehsolidariedade.blogspot.com

segunda-feira, outubro 01, 2007

Hoje foi umha data importante

...pois isso. Hoje conmemorava-se um facto importante para a história da humanidade.