sexta-feira, setembro 28, 2007

Umha delegaçom da AGAL entrevistou-se com o Valedor do Povo

Umha delegaçom da AGAL entrevistou-se com o actual Valedor do Povo, quando ainda nom se apagarom os ecos daquelas declaraçons em La Voz de Galicia que provocarom bastante rebúmbio e numerosas petiçons de demissom, nas que "advertia" da crescente animadversom que poderia começar a ter umha parte da sociedade galega contra a língua de Rosalia, se os poderes públicos teimavam em impôr o galego. Essa animadversom já existe, haveria que pontualizar, mas nom se soluciona essa situaçom justificando o injustificável: a resistência a qualquer avanço na normalizaçom de um idioma só por questons de comodidade pessoal ou por outros motivos mesquinhos. Quando um Valedor do Povo se pronuncia tam claramente sobre o conflito lingüístico na Galiza, obviando tam paladinamente a história do país, podemos estar seguros da tendenciosidade indisimulada com a que nos vai obsequiar durante o seu mandato este elemento.
Como dezia, já existe a hostilidade contra a língua galega, e o que nom se tenha dado conta é que está na verza mais absoluta. Os e as que todos os dias estamos na batalha de viver em galego, sabemos das barreiras que há que sortear continuamente e das hostilidades e agressons que há que suportar. E sabemos que cada golpe que cai, nom vai ser o derradeiro, e que o dia seguinte será outro dia com umha cheia de dificuldades.
Eu nom estivem presente na entrevista que o Professor Estravís e o Alexandre Banhos tiverom com este homem. O Portal Galego da Língua destaca, entre outras cousas, que o Valedor se declara nom hostil às normas reintegracionistas. Também parece ser que considera que La Voz descontextualizou as suas declaraçons, dando pé à má interpretaçom.
Francamente nom sei o que pensar, mas trás lêr a entrevista de La Voz a sensaçom que tenho é que o Valedor modulou o seu discurso perante uns interlocutores aos que ele lhes adivinhava determinados posicionamentos. Pretendeu regalar-lhes as orelhas para rebaixar a tensom.
Oxalá erre, mas a mim dá-me que alguém puxo umha pica em Flandres com este indivíduo.

domingo, setembro 23, 2007

Alguns apontamentos sobre desportos

Estivem recentemente mais ou menos enganchado ao eurobasket. Foi umha ocassiom para ver basquet de qualidade, contemplando em acçom aos Valters, Novitzki, Gasol, Kirilenko, etc. Ao nacionalismo espanhol caiu-se-lhe a festa com a derrota de Espanha na final, na casa, com o cava na geladeira e com toda a afeiçom disposta a celebrar o que ia ser a coroaçom do novo dream team ibérico. Nom contarom com o potencial russo, e nom é bom infravalorar a um rival. Os russos, física e técnicamente, provavelmente forom os melhores do campionato. Isto, sem desdenhar o inorme potencial espanhol, que já tendo ganhado o mundobasket do ano passado superarom o listom que deixara aquela outra grande geraçom de jogadores que foram Epi, Iturriaga, De la Cruz, Corbalán, Solozábal, Margall, Villacampa, Romay, Fernando Martín, etc. Mas os Gasol, Garbajosa, Navarro e companhia, chegarom à final em bastante mal estado físico - isso eles mesmos o reconhecem - e isso paga-se frente a um rival de tal entidade.
Gostaria de resaltar, e isso gosto muito de fazê-lo, a preponderáncia das selecçons do Leste. Das oito selecçons que participarom nos quartos de final quatro eram ex-repúblicas soviéticas ou iugoslavas. As duas grandes escolas do basket europeu continuam a dar frutos. E nom há mais que olhar o podium: Rússia medalha de ouro, Lituánia medalha de prata. Por certo que a Lituánia dirigiu-na um heroi meu da infáncia; nada menos que o grande Kurktinaitis.
Por outro lado, de novo salta à palestra pública o tema das selecçons "autonómicas". Há um problema de conceito, e é que o estado espanhol vê estas selecçons como isso, como selecçons autonómicas, regionais, menores, que só jogam ocassionalmente e que nom aspiram a outra cousa que a ter um jogo ao ano quando lhes deixam. E a percepçom de alguns directivos de clubes, de muitos jogadores, e também do público que vai aos jogos de algumhas dessas selecçons é muito diferente. Ante o último portaço do Senado à participaçom em competiçons oficiais das selecçons catalanas e a negativa da RFEF a permitir um jogo em Setembro entre Catalunya e USA, o Joan Laporta vem de meter o dedo numha chaga delicada: deixou cair a sua disconformidade com alguns jogos da selecçom espanhola, que lhe privavam em ocassions de dispôr de jogadores importantes sem compensaçom económica qualquer. E é que com efeito, a imensa maioria dos encontros da selecçom espanhola som amigáveis com finalidades unicamente propagandísticas e recadatórias. Enfim, ponhem questons técnicas como excusa, mas afinal como sempre a razom que bloqueia a participaçom em competiçons oficiais das selecçons desportivas catalanas é política e apenas política.

segunda-feira, setembro 17, 2007

Sobre Cuba

Mais aló dos tópicos e os infúndios sobre Cuba, às vezes um pode escuitar testemunhas interessantes. Esta face de Cuba é desconhecida para nós, nom se lhe dá saida nos média europeus. Afortunadamente, na rede existem canles de informaçom que nos facilitam outras visons menos intoxicadas.

terça-feira, setembro 11, 2007

Começa a LNB-Noroeste

Começa a temporada de bilharda, um desporto que revive com força no nosso país, graças ao esforço e teacidade de uns quantos románticos. Esta teima está a dar frutos rápido. Aqueles e aquelas que queirades participar, consultade este blog.

sexta-feira, setembro 07, 2007

Oleguer Presas

É jogador de futebol profissional, dixo-lhe que nom à selecçom espanhola, posicionou-se contra o fechamento de Egunkaria, pola excarcelaçom de De Juana Chaos, contra o despejo do Ateneu Popular de Gràcia...tudo isto os méios de comunicaçom lacaios do sistema nom lho perdoam. E o aparelho judiciário do estado, tampouco.