quarta-feira, setembro 27, 2006

Vinte e cinco anos de provocaçom

Em Agosto de 1.981 em Vigo nascia a banda de rock mais provocadora da história da música em espanhol. Mesmo a história do rock galego e em galego poderia nom ser a mesma sem eles. Para bem ou para mal, aí estám.

quarta-feira, setembro 20, 2006

Cartunista brasileiro ameaçado

Direita Israelense ameaça cartunista brasileiro

O cartunista brasileiro Carlos Latuff, de 37 anos e descendente de árabes, denuncia em seu blog que a extrema direita israelense ligada ao Likud, partido do qual fez parte o ex-primeiro-ministro Ariel Sharon, o ameaçou por causa de seus cartuns e de sua luta a favor dos povos palestino e iraquiano, ocupados brutalmente por Israel e EUA. O site da revista eletrônica Novae publicou no último dia 12 de setembro um artigo escrito pelo cartunista com a denúncia.
Latuff: ameaçado
Adivinhem só! Estou sendo ameaçado pelo Likud, partido de direita israelense (do qual fazia parte o carniceiro de Sabra e Shatila, Ariel Sharon). Numa página associada ao Likud minha foto e alguns de meus cartuns são apresentados.

Além das acusações de sempre (nazista, anti-semita...) eles dizem que "deveriam ter cuidado desse Carlos há muito tempo, de um jeito ou de outro".

Naturalmente podemos esperar qualquer coisa de IsraHell. Se eles podem cometer "assassinatos seletivos" de palestinos e cobrir Beirute com toneladas de bombas matando centenas de civis, não seria difícil "neutralizar" um cartunista no Brasil, seria? Ameaças de morte, tentativas baratas de me aterrorizar, contudo, não vão impedir que eu continue apoiando a luta dos palestinos contra a brutal ocupação israelense.

Tudo o que os capangas do Likud podem fazer é me silenciar com uma bala, mas nunca serão capazes de silenciar minha arte.

Latuff

08 de setembro de 2006Rio de JaneiroBrasil

Veja a tradução do hebraico do conteúdo da página:
"Carlos Latuff

Ele tem uma referência no Wikipedia. No Google você pode encontrar oito páginas a seu respeito. Mas e o que o Ministério de Assuntos Exteriores sabe sobre ele? E o Mossad? E o Comitê de Assuntos Externos e Segurança? E o exército israelense? Ou qualquer outro que trate da segurança de Israel?

Carlos Latuff - um sobrenome árabe. Nascido no Rio de Janeiro, 36 anos. Em sua página ele aparece numa foto com Leila Khaled, a terrorista que seqüestrou um avião israelense. Ele é um dos que mais odeiam Israel.

Ele é o cabeça de uma das maiores indústrias de propaganda e incitamento contra Israel. Ele destila veneno por toda parte. O dano que ele está fazendo a Israel, junto a juventude mundial, é enorme. Ele é um dos mais influentes anti-sionistas da rede mundial de computadores, um talento gráfico fantástico e um grande cartunista.

Ele sabe como influenciar através da Internet. É o campeão da indústria de maldades iraniana e seus cartuns participam da galeria de negação do Holocausto de Teerã.

Ele odeia a América e Israel, seus cartuns mostram os israelenses e seus líderes como demônios. Ele envia mísseis de ódio não menos potentes que aqueles que o Irã está desenvolvendo, e faz parte de gigantesca indústria genocida, cuja missão é a destruição do Estado judeu.

Em um impressionante vídeo, em bom inglês, ele está tentando unir todos aqueles que odeiam Israel. Neste vídeo, distribuído pela Internet, ele conclama a serem ativos e participar da luta no front da informação - escrevendo estórias, poemas, blogs, conversando, tirando fotos, participando de encontros e manifestações, sendo ativos e unidos.

Seus cartuns satânicos são publicados em jornais por todo mundo e em inúmeras páginas pela Internet. Ele abre mão de direitos autorais e clama as pessoas a usar suas imagens livremente.

E o que Israel está fazendo? Nada!!!

Houveram reclamações à embaixada do Brasil?

Imagine o que aconteceria a um cidadão israelense que expusesse os líderes brasileiros dessa maneira. Alguém já tentou processá-lo por incitamento e tentativa de homicídio? Alguém pelo menos já ouviu falar dele?

Esta é a arma de destruição em massa que o professor Harari, ex-diretor do Instituto Weitman, se referia na ultima convenção de Hertzlia. Esse é o perigo que o professor Yoav Gelbar vem alertando publicamente. Foi isso que trouxe os líderes do Congresso Judaico a Israel esta semana.

Esse descuido de Israel no front da informação é inaceitável e não pode continuar. Deveriam ter cuidado desse Carlos há muito tempo, de um jeito ou de outro. A pergunta é: o que nós devemos fazer e a quem compete a responsabilidade de fazer?

Chamo vocês a serem ativos. Não existe qualquer instituição que possa enfrentar essa guerra genocida.

Nem o Ministério de Relações Exteriores, nem o Ministério da Defesa ou qualquer outro ministério. Nós devemos, como sugere Carlos, nos unir e agir em conjunto.

Nós estamos testemunhando uma ação sistemática que visa dar legitimidade para atacar o "demônio sionista".

Carlos Latuff se destaca nessa forma de propaganda. O problema será resolvido - a "solução final" - pelo presidente iraniano, que adora esses tipos de desenhos e cartuns, a Alemanha nazista, a negação ao Holocausto, o Hezbollah e seus mísseis. Esta é a razão pela qual ele precisa de uma usina nuclear para matar aquelas criaturas asquerosas que Latuff está desenhando, e então o mundo será um lugar melhor. Houveram outros que tentaram isso antes, lembram-se?

Goebbels foi o ministro da propaganda do Terceiro Reich e fez da propaganda uma poderosa arma do regime nazista. Sua premissa básica era de que uma mentira dita muitas vezes se tornaria verdade na consciência do povo. Agora sabemos que Hitler utilizou isso em seus livros durante o Holocausto. As coisas que são ditas contra Israel em fóruns da Internet e através de imagens são cópias da propaganda nazista. Essa é uma ideologia genocida que provou seu poder no passado".


Artigo tirado de www.vermelho.org.br

sábado, setembro 09, 2006

Nova palhaçada dos do PP

...nom se lhe pode qualificar de outra cousa. Significativo que o impulsionador da "cousa" seja todo um delinquente. Ide aló e deixade-lhe o "recadinho" que consideredes oportuno.

www.soscontraolume.com

terça-feira, setembro 05, 2006

Um dia normal na vida de um palestiniano

No sólo piedras, también arrasan la vida, los sueños, los recuerdos...
Traducido para Rebelión y Tlaxcala por Nadia Hasan y revisado por Caty R.

En Palestina, lo primero que haces a primera hora de la mañana es encender la TV y la radio, revisar sitios Web y periódicos… ¿Cuáles son las últimas noticias? ¿Alguna invasión? ¿Es seguro ir al trabajo? ¿Otro día normal u otro día normal? ¡La primera situación normal es tener una invasión israelí en la ciudad, mientras que la segunda es despertar tranquilamente y anticipar una invasión para la tarde o para la noche!

Hoy el blanco de los ataques fue la casa de un amigo mío. Desperté para oír las noticias que divulgaban por todas partes. Me sentí diferente ya que conocía bien el edificio. Quizá por el hecho de conocerlo y a las personas que se vieron sometidas a los usuales ataques israelíes, con el desenlace previsto, esta vez fue un poco más difícil digerirlo.

La incursión comenzó el sábado por la noche. Los habitantes del edificio Lubaddeh se despertaron asustados, como les pasa a muchos otros habitualmente; a las 2:15 a.m. las fuerzas israelíes de ocupación invadieron la zona y emprendieron sus actividades; nadie sabía cuál iba a ser esta vez el blanco, sólo podían oír a los soldados israelíes que a través de los altavoces les gritaban y les ordenaban evacuar el edificio. En menos de cinco minutos todos los habitantes, familias enteras, muchos niños, mujeres y ancianos estaban en la calle.

Cuando ya aparecieron todas las familias, los soldados procedieron a hacer una llamada por los altavoces voceando dos nombres: "Sufyan y Ameen…, bajen, están rodeados." Sufyan Qandeel y Ameen Lubaddeh son dos jóvenes que según las fuerzas de ocupación estaban escondidos en el edificio. Los soldados no efectuaron una búsqueda casa por casa como se esperaba. En vez de eso llegó una gran excavadora y comenzó a derribar uno de los muros del edificio. Los residentes que se encontraban allí protestaban gritando desesperadamente: "Criminales… paren esto… Allahu Akbar… Allahu Akbar (Alá es el más grande), pero la excavadora siguió su faena, acompañada por el ruido de fondo de los tiroteos.

Después las fuerzas de ocupación obligaron a los habitantes evacuados a entrar en un edificio vecino y allí retuvieron a más de 100 personas durante horas. La casa de la familia Masri, también ubicada en el vecindario, se utilizó como centro de interrogatorios. Aquellos a quienes obligaron a entrar en ella para interrogarlos se quedaron pasmados ante el equipamiento que los soldados habían instalado en la casa –ordenadores, mapas y otros materiales-. Interrogaron a unos 7 residentes del edificio Lubaddeh y a varios ancianos mayores de 65 años, tratando de conseguir una información que nadie tenía.

Más tarde, a primera hora de la mañana, trajeron otra excavadora que estuvo trabajando durante más de 12 horas y, a pesar de que el edificio estaba completamente vacío, la destrucción continuó deliberadamente demostrando lo que los palestinos ya saben: que la ocupación no necesita excusas para cometer diariamente sus crímenes.

El ejército de ocupación perpetra todas estas brutalidades deliberadamente, sin buscar ninguna justificación; y las barbaridades no terminan ahí. Usaron la escuela que se encuentra en las inmediaciones como barraca militar y los francotiradores se desplegaron por todas partes y se pusieron a disparar aleatoriamente a los habitantes de la zona, incluyendo a algunos niños que tiraban piedras a sus vehículos. Parece ser que eso es lo que entiende, y lo repite constantemente, el ejército israelí como "autodefensa". De los muchachos que lanzaban piedras –ninguno mayor de 18 años-, asesinaron a uno, hirieron a 18 y arrestaron a 4 ó 5 más.

Esta operación injustificable siguió durante la tarde y justo cuando la población pensó que iban a terminar, los soldados obligaron, a través de los altavoces, a todos los residentes de los edificios vecinos a abandonar sus hogares. Todo hacía suponer que los israelíes iban a volar el edificio entero, ya que además exigieron a los habitantes de las dos casas contiguas (también pertenecientes a miembros de la familia Lubaddeh) que abandonasen sus residencias. Después prendieron fuego a las casas con todo lo que había dentro: muebles, equipos eléctricos, ropa y hasta una jaula con canarios.

El resultado final del día: el gran edificio quedó arrasado, sin ninguna posibilidad de restauración; 20 apartamentos destrozados, numerosas tiendas comerciales y edificios de la zona parcialmente dañados, 8 automóviles completamente destruidos, 18 familias sin hogar y ahora más de 125 personas se han quedado esperando compensaciones materiales y morales por los sueños destrozados, las esperanzas truncadas y, lo que es más importante, por los recuerdos perdidos en el lugar donde muchos de ellos nacieron, crecieron y compartieron momentos de felicidad junto a sus seres queridos…

Lo más trágico de la escena no fue ver cómo las excavadoras demolían el edificio, ni mirar a los hombres tragándose las lágrimas o a las mujeres y niños llorando, sino ver a cada una de las personas buscando algún recuerdo entre los escombros. Minutos después de que los soldados israelíes abandonaran el lugar, la gente corrió al edificio a pesar de que los vehículos militares todavía estaban a muy pocos metros. Corrieron a sus hogares mientras los soldados los observaban a muy poca distancia. Lo mismo que ellos fueron testigos de cómo los soldados destruyeron sus casas piedra a piedra… ahora los soldados miraban cómo regresaban ellos para recoger su ropa, libros, álbumes de fotos, juguetes, medallas deportivas y trofeos. Recuerdos… o pedazos de recuerdos.

Cada habitante tiene una historia diferente que contar, pero todos tienen una historia común; la historia del duro trabajo que permite a los padres construir una gran casa familiar en la que se puedan reunir los hijos, primos y nietos. Años de trabajo destrozados en un par de horas. Esta es una historia habitual, que no aceptable, en este país. Pero hasta que el mundo no mire, aunque sea con un solo ojo, no escuche, aunque sea con un solo oído o le importe, aunque sea con una sola lágrima, este día será recordado como cualquier otro: un día normal en Palestina.

Fuente: zajel