A pretensa "patrimonializaçom" da selecçom galega

Ultimamente está-se a escuitar por parte de vozes ligadas ao PSOE a acusaçom de que a selecçom galega está a ser "patrimonializada". O que nom se explica é em quê consiste essa "patrimonializaçom" e quem exactamente a "patrimonializa". O que se intui é que a cousa nom coincide na sua cenificaçom, ou no seu desenvolvimento, com o que a eles lhes interessaria que fosse o assunto.

Ao que nom podem aspirar é a ilegalizar sentimentos ou ideias. Os que vamos ver à selecçom galega porque entendemos que é a nossa selecçom, nom vamos deixar de pensar como pensamos porque se nos prohiba exhibir determinada simbologia. Se os militantes e votantes do PSOE nom se sentem identificados com a selecçom galega, é problema exclussivamente deles. Nunca a quixerom apoiar, pensavam que a experiência fracassaria, e agora nom podem rendibilizá-la. Os erros de cálculo é o que tenhem.

O movimento estudantil burguês na Venezuela

Hoje, umha interessante reportagem sobre alguns aspectos desconhecidos do movimento estudantil anti-bolivariano

Mensagem de S.M. El-Rei

Nom podiamos neste blog, dado o grande aprezo e respeito que professamos pola gloriosa monarquia espanhola, deixar de fazer-nos eco da mensagem natalícia de S.M. El - Rei da Espanha. Por razons técnicas, a mensagem chega ao Tangaranho com um bocado de retardo, mas aí fica.

Análise do processo e a sentença do sumário 18/98

Qualquer comentário a maiores resultaria ocioso

Manolo el del Bombo contra a selecçom basca

Imaginade que nos preámbulos de um jogo entre Euskal Herria e Brasil, irrompe Manolo el del Bombo, um membro da Guardia Civil espanhola e um representante da federaçom espanhola de futebol e outro da francesa. O público, indignado, começa a berrar-lhes "umha naçom, umha selecçom!" e, perante o clamor popular, o cortejo facha e esperpéntico formado por estes personagems, foge despavorido.

Isto nom aconteceu ainda na realidade, mas sim acontece no vídeo da ESAIT, a plataforma polas selecçons desportivas bascas, que por certo convoca para antes do jogo entre Euskadi e Catalunya do dia 29 umha manifestaçom pola oficialidade.

Desde aquí os nossos saúdos a siareir@s basc@s e catalans/catalás e o nosso ánimo nessa luita por umha causa que consideramos justa.

Os Irmandinhos, as Tropas de Breogám ou a Pataca Mecánica?

Pois estes som os nomes mais apoiados na votaçom que organiza vieiros para ver de pôr-lhe um nome de guerra à selecçom.Penso que estas cousas venhem pola tradiçom, mas suponho que é inevitável que a euforia nos leve a fazer cábalas sobre a questom. No mundo do futebol, os nomes de guerra dam um estátus, ou som sinónimo de estátus, para sermos mais exactos. O que acontece é que ter um nome de guerra nom che dá de por si a qualidade para ganhar, como também bem podemos comprovar. Todo o mundo sabe que a selecçom espanhola é "La Furia" ou "La Roja", que a selecçom belga é conhecida como "Os diabos vermelhos", mas estas duas selecçons nunca ganharom um mundial e provavelmente nunca o cheguem a fazer. Para chegar a fazer história, como a "Esquadra Azzurra" ou a "Canarinha", fai falta algumha cousa mais do que um alcume.

quecendo motores

Estamos a quecer motores para o grande acontecimento do futebol galego. As nossas selecçons sub-16, sub-18 e absoluta, tanto feminina como masculina, vam jogar em Vigo no que se pretende seja umha grande jornada festiva.E eu penso que ganhemos ou perdamos, devemos desfrutar o momento, porque como já dixem muitas vezes, o jogo que tínhamos que ganhar já o estamos a ganhar, cada vez que onze jogadores ou jogadoras saltam à cancha com a camisola de Galiza.

Vai-se ganhando terreno. Já nom se censura o nome do país. Nos cartazes pom muito clarinho: Galiza-Camerún. Isto contribuirá a que os que estamos por tirar para diante com isto nos identifiquemos mais com o que está a acontecer. Nom é "umha selecçom galega" nem "umha selecçom de jogadores que militam em clubes galegos", nem umha "selecçom de jogadores nascidos na Galiza...". É, nem mais nem menos que A NOSSA SELECÇOM NACIONAL e portanto nom joga "umha selecçom galega contra umha selecçom camaronesa", joga GALIZA contra CAMARONS. E eludir o nome do país nom tinha mais sentido.

Alguém acusou a um determinado partido político de patrimonializar a selecçom, ainda que nom explicou em quê consiste essa patrimonializaçom. E é curioso que se lance tal acusaçom, quando o senhor Touriño, desde logo, nunca perdeu oportunidade de tirar-se fotos a conta disto. Mais bem suponho que o que há é despeito porque este logro é a todas luzes da Conselharia de Cultura e em especial do departamento que dirige Santiago Domínguez. Para bem ou para mal, vaia. Todas as críticas que se poidam fazer haverá que lhas fazer aos responsáveis, mas os reconhecimentos também.Claramente no PSOE, desde onde jamais se fixo nada porque isto fora para diante, agora há rencor porque a cousa nom se encena como eles gostariam.

Quiçá o problema está no de sempre:nom podem evitar que nas bancadas haja bandeiras da pátria, nom podem evitar que a gente que acode ao jogo sinta que está a jogar a sua selecçom nacional. Como sempre, o problema está em que Touriño nom se pode pôr à frente deste fenómeno de massas, porque a massa que protagoniza o evento reivindica cousas para ele indefendíveis.

É umha questom que nom me preocupa o mais mínimo. Se só os nacionalistas nos identificamos com a selecçom, pois é o que há. Simplesmente a nossa sociedade é assim.A questom é que o espanholismo pode chegar a pagar caro a sua boicotagem à selecçom galega.Quando haja um par de geraçons de desportistas que comprovem como determinados projectos políticos nom dam um peso por eles, ao melhor o senhor Viqueira, o senhor Novo, o senhor López e outros deixam de pensar tanto em que os chame Luis Aragonés...e mudam de esquema. O medo é livre, verdade? Que lho contem a Fraga...

Depois da batalha

Hoje, a primeira parte de um documentário estadounidense sobre a guerra angolo-sudafricana. Um interessante documento gentileza de cubainformacion.tv.

Os três do Eixo

De novo temos que falar de repressom, desta vez do caso dos Três do Eixo. Estes três vizinhos forom condenados por lesons a um agente da polícia espanhola durante umha concentraçom contra umhas obras de ampliaçom da estrada que atravessa o bairro compostelao onde residem. Disto há nove anos, e desde entom estas três pessoas levam sofrido um verdadeiro calvário de multas e embargos. Agora estám na prisom de Teixeiro, e a vizinhança do bairro, moviliza-se polo indulto, para que de umha vez por todas poidam marchar para a casa, com as suas famílias, e acabar este pesadelo no que estám imersos.

Estamos a falar de uns acontecimentos que tiverom lugar há muitos anos, e num contexto que nom está de mais precisar. Concretamente esta movilizaçom, como muitas outras, acabara com enfrentamentos entre manifestantes e polícia. E, no fragor da batalha, resulta que se lesiona um agente policial. Um, por dúzias de contusionados entre @s vizinh@s. Nom vou fazer mais comentários, que depois me denunciam. O que sim seria interessante saber é como se chega a conclusom de que som estas e nom outras as pessoas que lhe ocasionam os danos ao policial, se é que realmente se trata de umha agressom e nom de um accidente. Sobretudo quando nengum dos condenados reconhece ter participado em nengumha agressom. E quando todo o mundo defende a sua inocência.

Nom se pede demasiado, quando se pede o indulto. Pedir o indulto significa acatar a sentença. O único que se pede em realidade é sentido comum e um mínimo de proporcionalidade. Que nom se ensanhem com três gajos que som pessoas normais, nom criminosos nem delinqüentes habituais, e que estám a pagar o pato de umha "justiça" mais preocupada por achar culpáveis sobre os que cair do que de fazer isso; justiça.

Declare Independence

Björk vem-nos surpreender com este vídeo e esta cançom de mensagem combativa. Esta estrela do pop escandinavo chama a feroeses e geenlandeses a declarar a sua independência a respeito da metrópole danesa. Curioso, eh? O quê aconteceria se qualquer diva pop hispánica fixera umha cançom chamando a bascos, galegos e cataláns a se sublevarem? Imaginades o escándalo? Imaginades as mais que presumíveis conseqüências políticas e legais?

Nem sequer aqueles que um dia dixerom que o rock estava podre se arriscam hoje a tanto, de facto esses som dos que menos esperaria gestos assim.

Dentro de duas semanas, cumpriram-se dous anos

Se houvo uns herois aquela tarde noite do 29 de Dezembro de 2005, esses forom, à parte da esquadra galaica que venceu a Uruguai, os e as que acodimos a Sam Láçaro. Um estádio que, definitivamente nom parece pensado para actos multitudinários, porque sempre que se enche há problemas. Anteriormente rematara de maneira tumultuosa um jogo da Copa do Rei entre Deportivo e Compostela, um aziago dia no que morreu o torcedor branco-azul Manuel Rios, numhas circunstáncias que nunca se aclararom. E uns poucos anos depois, os preámbulos do jogo Galiza-Uruguai, um evento que tinha que ser umha festa total, quase se anubia pola tragédia. Eu via-me, às portas do estádio, a umha altura de cinco metros ou mais do chao, empurrado contra a veranda por umha multidom que já nem entendia de bichas, nem de esperas nem nada, e que se abria passo a cotoveladas, a empurrons...e polo méio a polícia espanhola, para nom variar, a meter o zoco. E por cima, caindo por nós litros e litros de água, e passando frio.

Ainda bem que a selecçom se re-estreou bem, com três golos que fixerom delirar ao público.

Eu queimei ao rei da Espanha

Se queimar um retrato do monarca espanhol é delito, eu som aquí o primeiro delinqüente. Porque miles de vezes terei, na minha mente, queimado o retrato de Juan Carlos I, e por desejar, até nalgum momento desejei queimar a sua pessoa.

A surda repressom que no estado espanhol se exerce contra os que limpam com lume justizeiro a infecçom monárquica, a peste bourbónica, pode parecer o que nom é. Pois a sua implacabilidade, realmente encerra impotência manifesta ante o que é um clamor: no S XXI, olhemo-lo como o olhemos, a monarquia é umha incongruência simbólica e nom tam simbólica.

A monarquia é reconhecida desde o sistema como a pedra angular do mais sagrado para a amálgama de piratas, vividores, fascistas reconvertidos a democratas e toda a fauna que integra a oligarquia espanhola: a unidade da sua pretensa pátria.

Triste pátria a que se afirma negando aos demais. Essa pátria, mais que pátria, é cárcere de povos. E a sua representaçom mais alta, é a mais flagrantemente rançosa instituiçom, por necessidade condensadora das virtudes constitucionais, e de facto também conceitualmente contradictória com elas, de nom ser que tais virtudes por muito cacarejadas nom deixam de ser inexistentes.

Eu fum um dos que em Vigo queimarom o retrato do vosso rei. Venham pois procurar-me.

Umha naçom, todas as selecçons

Hoje souvemos mais dos jogos das nossas selecçons de futebol no dia 27 em Vigo. Vigo será umha festa do futebol galego, já que nesse mesmo dia jogam na cidade olívica as selecçons sub-16 e sub-18 masculinas e femininas, e como prato forte da jornada celebrarám-se os jogos das selecçons absolutas também tanto feminina, como masculina.

Há algumhas críticas que me caberia fazer, mas nom quero gafar a estreia da selecçom feminina. O que espero é que @s Siareir@s estejam para animar com força às raparigas. Porque o merecem. Porque, a fim de contas, ainda que nom tenham a popularidade dos homens, nom deixam de ter um imenso mérito, já que vam defender as nossas cores voluntariamente e sem cobrar um céntimo. Balaídos tem que bruar, animando à selecçom galega feminina.

Por outra banda, atençom à selecçom galega amadora, que vai desputar os classificatórios para a taça da UEFA das regions em Nafarroa.

NÓS-UP celebrou a sua IV Assembleia Nacional

NÓS-Unidade Popular celebrou no passado Domingo em Teio a sua IV Assembleia Nacional. Quando se cumpriam quase seis anos e meio da Assembleia Nacional Constituinte, esta formaçom independentista aprovou algumhas modificaçons nos estatutos, debateu aspectos tácticos e votou a sua nova Direcçom Nacional.

Pode-se ver informaçom sobre o evento nos seguintes sítios:

http://www.gznacion.com/web/notic.php?ide=4988

www.primeiralinha.org

Hoje é o dia

Hoje é o dia. Venezuela refrenda a reforma constitucional. É um passo decisivo para a Revoluçom.No meio das ameaças da extrema-direita e o descrédito dos média pro-capitalistas, o povo venezuelano encara um novo repto. Sorte ao povo irmao de Venezuela!!!