terça-feira, setembro 27, 2005

Novo ataque contra galizalivre.org

Longe de pretendermos converter este blog numha espécie de portal anti-repressivo, aquí costumamos a nos solidarizar sincera e incondicionalmente contra quem sofre a repressom. @s companheir@s de galizalivre.org voltam ser notícia, infelizmente, por serem objecto desta repressom. Repressom chegada de maos da polícia espanhola, ou de maos de "cerebrinhos" que emprestam os seus valentes e valiosos serviços aos opressores. Pensarám que lhe fixerom um inorme favor à democracia, até. Pois que lhes aproveite o aplauso dos gestores da repressom, ainda que eu lhes recomendaria que nom se iludissem muito, já se sabe que "Roma nom paga a traidores".
Em todo caso, remarcar que hoje nom é um dia feliz para nengumha pessoa realmente democrata e progressista, mais bem é um dia aziago, no que se apagou umha voz que se punha ao serviço dos sem voz; nom ao serviço nem de um estado, nem de umha empresa, nem de umha igreja.
Para quem sim é um dia feliz é para os fascistas que baterom em Suso e em Abel, para os amorfos mentais da "manifestaçom da família" celebrada em Madrid em Junho, para os empresários exploradores, para os "jornalistas" corruptos, para os cregos reaccionários, para os exércitos genocidas...para todos esses, hoje é um dia de vitória, apesar de que na maioria dos casos nem se inteiraram da existência de galizalivre.org.
Espero que assinha se reconstrua o portal e a andaina continue. Que galizalivre.org volte ser, mais ainda do que nunca, um altofalante para @s silenciad@s.

domingo, setembro 25, 2005

Repressom sobre o independentismo galego


À atençom dos meios de comunicaçom, organizaçon, entidades sociais, colectivos e pessoas

O vindouro 28 de Setembro serám processados em Vigo os militantes independentistas Óscar G. e Júlio S. Ambos cidadáns estám acusados de “desconsideraçom face a autoridade”. Foram retidos e identificados por agentes da Polícia municipal viguesa quando colavam cartazes convocando umha mobilizaçom contra o PGOM viguês o passado mês de Abril. Os processados cursárom também denúncia contra os agentes que intervírom na identificaçom por vulneraçom da privacidade e substracçom de objectos pessoais.

Denunciamos este novo episódio de arbitrariedade e tratamento vejatório por parte da Polícia local viguesa, implicada activamente na perseguiçom da liberdade de expressom e a repressom de baixa intensidade contra o independentismo.

Convidamos, aliás, as pessoas e entidades receptoras desta mensagem a difundi-la através das suas listas de correio, porquanto a informaçom é o primeiro passo para acabar com a impunidade na que operam os corpos policiais no nosso País.

Agradecendo a atençom, despede-se até umha vindoura ocasiom

CEIVAR
Organismo Popular Antirrepressivo
www.ceivar.org
ceivar@ceivar.org

sexta-feira, setembro 23, 2005

Dia sem carros

Mais um ano, e mais umha vez com a léria do Dia sem Carros. Dia sem Carros, para quê...? Quê se adianta com isso? A Corunha é umha cidade pensada para que seja impossível prescindir do carro. O único que vam conseguir desde o Concelho é zangar os motoristas. Tenhem é que potenciar as alternativas ao transporte particular. Entom, ainda nom se vencerá à cultura do carro, mas começará a haver bases para começar a desterrá-la. O resto é folclore. Que nom organicem estas trapalhadas para dar imagem de europeios e modernos, que para mim seguem a ser o que sempre forom. Pailarocos e mafiosos.

quarta-feira, setembro 21, 2005

Stop agressons homófobas

Ontem eram julgados dous elementos reaccionários por espancarem e apunhalarem dous gays nos jardins de Méndez Núñez na Corunha. A minha incondicional e sincera solidariedade com o Suso e o Abel, que sofrerom em 1.991 a brutal agressom. E um chamado de alerta sobre estes factos. Nom pode ficar um impune. O terror fascista nom pode apropriar-se das ruas da cidade da Corunha, de nengumha cidade do mundo.

A liberdade com maiúsculas, o respeito com maiúsculas, devem ser a verdadeira lei em qualquer sociedade.

sexta-feira, setembro 16, 2005

Para hoje, versos da Emma Pedreira

Hoje, sexta-feira de tarde anuviada, na que algumha cousa parece que morre...se calhar esse eco que esmorece ao longe, p derradeiro lamento deste verao, de novo e depois de muito tempo poesia no Tangaranho Vermelho. Desta vez, Emma Pedreira Lombardía.


Penélope D'Insania

A miña nai non quixo nunca que destes ollos partira a atrocidade das cousas.
Contoume que ao meu pai gardáranlle a sombra durante anos
na artesa do pan, e falou tamén da sua infinita espera
contra a voz dos antergos
xogando coa tranquila indiferencia das estrañas horas que removen os soños.
Faloume do exilio no que esnaquizar a palabra aos pés de todas as árbores.
De como queimar dunha vez por todas os bosques inmensos da cordura
e facer pendurar na cinza a imposibilidade dun odio que me rexeita desde nena.
Porque eu nunca fun maior para abranguer grandes velenos,
non tiña as mans feitas para reunir a ágora da revolución.
Acuso as dores cos pequenos peitos da anarquia.
Nunca sinalo cos dedos nin trazo camiños cara a casa da derrota.
Fío, tezo, arrumo coa entraña
a acostumada desidia dos desarmados nas explícitas horas
dunha redención que non ten outro senso que a espera.

quinta-feira, setembro 15, 2005

....e nós quem caralho somos?

Os galegos e as galegas temos um problema...que nom nos sabemos definir, ou nom nos damos definido. Quê caralho ou quem caralho somos? Quê será isso de ser galego ou galega? Quê será Galiza? Bom... tudo isto vem a conto de que hoje na emisora corunhesa da Cadena Ser fixerom um inquérito a pê de rua sobre quê era para nós Galiza: Se umha "comunidade histórica" (sic), se um país, se umha regiom, se umha naçom...ganhou de maneira esmagadora o termo "comunidade histórica", umha definiçom que nom aparece por lado nengum, nem em nengum texto legal, nem científico, nem por parte nengumha....porque foi um termo inventado pola emisora de rádio para evitar o termo que a própria constituiçom espanhola recolhe realmente..."nacionalidade histórica". O de "nacionalidade histórica" já é também umha invençom dos próprios redactores da constituiçom espanhola para evitar referir-se a territórios com características nacionais mas que nom convinha naquele momento reconhecer como naçons.
Ganhou o de "comunidade histórica" pola cultura do medo, porque aquí já se desatam mil diabos como te molhes com questons nominalistas. "Comunidade histórica" nom quer dizer nada, mas evita tudo o demais, elude possíveis colisons; dizer país ou naçom é definir demasiado e dizer regiom nom é moderno nem politicamente correcto. O forte estatalismo franquista tem muita culpa disto...a sacralizaçom do estado e a ligaçom dogmática do conceito "estado" com o conceito "naçom". E...ai, mimadrinha, se rompes um estado....

segunda-feira, setembro 12, 2005

Actividades polo VII aniversário de Artábria

Chegam-me de mao d@s minhas e meus amig@s de Artábria as actividades previstas para este mês polo seu séptimo aniversário. Chegam estas notícias num momento no que a fundaçom passa por umha situaçom algo delicada; nunca tantos sócios e sócias tivo, mas há umha série de problemas organizativos...e financeiros (afinal sempre é o dinheiro o problema...).
A ver se estas actividades saim medianamente bem e o estado anímico desse grupo humano esforçadíssimo que dirige Artábria melhora de maneira que venham ideias novas e com elas a recuperaçom. Ferrol necessita da Fundaçom Artábria.

sexta-feira, setembro 09, 2005

Um ano sem Manuel María

Ontem fixo um ano da morte daquele poeta rotundo, tam combativo e cívico como colorista. A ternura incomparável com a que Manuel María traçava até as palavras mais duras resulta-me indescriptível, inquantificável...valha portanto a eloqüência do seu verso cálido e autêntico.



HOME

Ó home da Terra Chá
non se lle oe cantar.
É home moi de verdá,
mesurado no falar.
É home de moita calma,
sufrido, traballador:
quéimalle no vrao a alma
un duro sol feridor
e no inverno virá
a esmorecerlla a xiada.
O home da Terra Chá
ten a alma mancada!

terça-feira, setembro 06, 2005

Mensagem recebida ontem

>>----- Mensagem reenviada de Paula Alexandre

Amigas/os:

informo da nova situaçom da Giana e do Ugio,após a tentativa frustrada de txape feita por amb@s na quarta 31 de Agosto. Já vistes tod@s a info de que à Giana lhe deram a labazada e de que @s levaram para isolamento. Resulta que ali @s tivérom pouco, por sorte. Fisicamente, amb@s estám bem. Moralmente: Ugio bem, a Giana nem tanto, e por isto é que vos mando este aviso.

Como castigo pola tentativa do txape, mudárom-n@s @s 2 de módulo. O Ugio está agora no mód.5 e a Giana está no 11.

Como ela está num módulo em que nom há, ao contrário ca antes, presas políticas, pois di que se sente soa e baixa de moral. As visitas que de momento pode ter (os pais) som-lhe, animicamente, mais prejudiciais ca beneficiosas, pq discutem e isso...

Seica tamém está tendo problemas para fazer algumhas chamadas telefónicas...
O que era bom agora é que tod@s @s colegas, e nom só, figerades/-mos um esforço no envio de cartas de apoio. Que tardam um mês + ou- em chegar, pero menos é nada. Polo menos chegarám-lhe...

Seria bom irdes avisando vós @s 4, por aí pola Ponte-Vedra e nom só, assi à (o)s colegas que conheçades, para que se volquem agora com ela.

Qualquer notícia, avisade-me /aviso-vos.
Abraços.

domingo, setembro 04, 2005

Rádio FilispíM já no ar

Última hora!: Rádio FilispiM emite xa en p robas no 93.0 da FM, para Fer...Data: 27/08/05 22:47

Novas do Colectivo OPAII - Rádio FilispiM de Ferrol.

Temos o prazer de vos comunicar que o proxecto de Rádio Comunitária e Libre Rádio FilipiM, iniciado hai agora case un ano e ideado polo Colectivo O.P.A.I.I. (Ondas Para Activación Información Independente ), é xa unha realidade. Rádio FilispiM comezou as súas emisións en probas no 93.0 da FM o meiodía do pasado sábado 27 de agosto deste 2005.
Nas vindeiras semáns os integrantes deste colectivo ferrolterrán (legalmente constituido como asociación cultural) levarán ao cabo os axustes técnicos precisos para a correcta recepción "da filispim".

Como sabedes, Rádio FilispiM (RFM), está concebida coma unha radio de baixa potencia encadrada dentro do ideario das radios comunitarias e libres habidas no mundo, sen patrocinadores ou intereses ente-empresariais. As súas referencias máis inmediatas: CUAC FM (A Coruña), Rádio Kalimero (Santiago de Compostela) ou Rádio Piratona (Vigo). Os referentes estatais: a U.R.C.M (Unión de Rádios Comunitarias e Culturais de Madrid), entre outros. A todos eles: grazas pola vosa inestimábel axuda!. Agradecementos que fazemos extensivos, a tod@s os ferrolterráns que colaboraron e colaboran desinteresadamente para fazer real o proxecto. Colaborando nos "Conspirando por unha rádio libre", nos cedés recompilatorios, en definitiva no autofinanciamento da ideia... é conseguímolo!En breve teredes máis información ao respeito da presentación oficial do proxecto e da convidación á participación criativa que se aveciña.

Ao loro! De momento, pedímosvos que nos sintonicedes en probas e remitades a este opaii.rfm@gmail.com as vosas impresións de como chega a "sintonía filispiniana" ao sitio onde vos atopades. Dende onde e como nos escutas?Lembra: Rádio FilispiM xa en probas, no 93.0 da FM, a tod@!

OPAII! - RFM´93.0 - Ferrol.

sábado, setembro 03, 2005

Filo - Café o 5 de Novembro em Vigo

Filo-café: Inês de Castro
5 de novembro, 20.00 h Vigo-Galiza
Pub Sete Mares
Travesía de Santiago de Vigo, nº 2.36201 Vigo
Inscrições Abertas
Organiza: incomunidade

Modalidades de participaçom:

poesía, performance, teatro, dança, música, fotografía, audiovisual.

Cada participante non debe exceder os 10 minutos na súa intervençom.

Interesad@s en participar poñerse previamente en contacto com:(dizendo a modalidade de actuação)

Alberto Augusto Miranda (Portugal):incomunidade@yahoo.com.arTm: +351.965817337

Xoán Carlos Domínguez Alberte (Galiza):xcalberte@yahoo.esTm: 619 788 097+Informaçom en internet: http://incomunidade.blogspot.com/2005/08/filo-caf-ins-de-castro.html.

Filo-Café: Espaço Público de Emissão