segunda-feira, outubro 31, 2005

Cidade da Cultura

A Conselharia de Cultura decideu paralisar as obras do mamotreto de Gaiás. Decisom dura. E digna de ser aplaudida, porque sinceramente nunca pensei que este governo se ia atrever. A Cidade da Cultura nom é o que este país necessita nem é o que Compostela necessita. Nom é a única infraestrutura cultural que está fora de lugar na Galiza. O que se passa é que este é um espectacular despropósito de milionárias conseqüências. Perdas irrecuperáveis e umhas obras de um impacto ambiental e paisagístico também irreparável. Há que se esquecer da Cidade da Cultura. Foi o sonho febril de um ditador, nom é um projecto sério. Nem bibliotecas gigantes, nem macro-museus. Primeiro promocionemos e optimicemos outras infra-estruturas que já temos. E olhemos para o rural e o sémi-urbano, que agora é o momento. Estudemos as suas carências neste campo e deamos-lhes respostas políticas.
Os museus e as bibliotecas tenhem que estar nas cidades, nas vilas, nas aldeias, nos núcleos habitados. Quem vai ir a umha biblioteca ao Monte Gaiás? Isso seria um cemitério de livros... também nom necessitamos um parque temático. Porque isso é o que parece que queria fazer Fraga, umha espécie de parque temático cujo principal atractivo fossem as suas dimensons.
Se umha infraestrutura em concreto nom pinta nada na rede de infraestruturas de um país, pois simplesmente nom tem utilidade real.

domingo, outubro 30, 2005

Café Manhattan

O 29 de Outubro de 1.980 trescentas pessoas se concentravam diante do Café Manhattan, na corunhesa Praça de Ponte Vedra, para protestar pola expulsom do local de umha parelha homossexual. Previamente, umhas cem pessoas protagonizaram um plante entrando no estabelecimento e negando-se a pagar as suas consumiçons. O nosso recordo solidário para esse importante episódio no combate contra a homofobia na Corunha.

sexta-feira, outubro 28, 2005

Carta enviada a La Opinión de A Coruña

Um capricho de 7.000 euros ao mês

O artigo publicado no dia 26 de Outubro de 2.005 neste rotativo, referente às despesas que está a gerar a léria da bandeira no Orçám, foi revelador de muitas cousas, e isso que quem assinava o artigo nom tinha intençom nengumha de agitar sentimentos anti-espanholistas ou republicanos. Mas é um argumento que se nos serve na própria mesa com dados concretos e tudo... e nom haverá outros problemas aos que atender? E nom haverá outras cousas nas que inverter o dinheiro público? De verdade é justificável política e eticamente manter toda esta grotesca pantomima polo que afinal parece que todos e todas coincidimos em que é um cacho de tea?

Pois o alcaide da Corunha, a pesar dos interrogantes razonáveis que se abrem só com fazer um plantejamento inocente do tema, nom tem dúvidas. Para ele esta bufonada imensa nom apenas é justa e necessária, é que aliás é a cousa mais lógica do mundo. Polo menos, umha cousa sim que se pode dizer a favor de Francisco Vázquez e o sector ultra que foi o 12 de Outubro a fazer acto de fé patriótica ao Orçám; reconhecem que o projecto nacional espanhol está em crise, ainda que nom aceitem que esse diagnóstico lhes venha do outro lado da barricada. Mas eles, com o seu discurso paranóico e apocalíptico, estám a chamar de maneira contínua ao fechamento de fileiras em torno a actos como este, actos que nom seriam necessários se os que temos as nossas objecçons ideológicas à presença de determinados símbolos fóssemos “quatro gatos”, como alguém nos berrava enquanto estávamos concentrados a poucos metros de onde Paco Vázquez tinha montado o seu show. O alcaide da Corunha sabe que nem ele nem o modelo de cidade que defende pintam nada numha Galiza com consciência nacional e por isso montou a que montou seja qual for o custo económico da sua genial ocorrência.

Nom é difícil atacar o ressesso espectáculo bandeiril do 12 de Outubro, a imensa maioria da sociedade corunhesa o viu como um tema fora de lugar, com os matizes mais diversos, nom sempre desde posturas nacionalistas ou independentistas; a bandeira aí nom pinta nada e o actinho de homenagem nom vinha a conto em primeiro lugar polo óbvio: porque há problemas reais que resolver, como a vivenda, o transporte, o desemprego, a marginaçom social, os problemas ambientais...e depois, claro que muitos e muitas nos manifestamos contra esse acto por questons ideológicas, mas isso nom é nengum delito nem é nengum acto inmoral. Simplesmente estávamos a exercer um direito. No exercício desse direito consguimos destapar quem realmente assistiu a essa feira dos horrores de Paco Vázquez; certo grupelho de gente se nos encarou fazendo o saúdo à romana e berrando “Arriba España!” (nom dezia o alcaide que aquele era um acto de adesom aos valores da Constituiçom? Dentro desses valores cabe o fascismo?) Ao que nós, com todo o intolerantes e descerebrados que somos, respondemos as mais das vezes com sentido do humor, nom sendo no caso de algum “valente” que foi directamente a provocar o enfrentamento físico sabendo que tinha aos anti-distúrbios da sua parte. Os democratas...

Afinal, veu-nos dar a realidade material e implacável do dinheiro um favor; 7.000 euros ao mês...pois nada, que o paguem a escote os do “Arriba España”

terça-feira, outubro 25, 2005

Cultura subsidiada

Resulta muito simpático escuitar aos advogados do projecto uniformador espanhol esbardalhar contra as subvençons à producçom cultural galega. Nom o fam porque considerem que há umha distribuiçom injusta das ajudas, ou porque pensem que se concedem a quem nom se deveriam conceder enquanto nom se lhe concedem a quem se calhar as mereceria mais. Baduam porque dim que nom deve haver ajudas à literatura galega, nem ao cinema galego, nem à música galega, que, em definitivo, se a literatura, a música, o cinema galegos nom som quem de competir por si próprios no mercado global pois que é normal e lógico que desaparezam. Também há quem opina o mesmo da língua; que nom deve haver descriminaçom positiva, que nom se devem estabelecer quotas que garantam a utilizaçom do galego na vida pública. Som maneiras de pensar, de ver as cousas. Darwinismo lingüístico-cultural, anti-intervencionismo, como lhe queirades chamar. O que se passa é que nom aplicam a mesma lógica nem com a língua espanhola nem com a cultura espanhola. Se o cinema espanhol nom estivesse subsidiado, ia poder competir com o ianque? Parece-me a mim que, de nom ser polos deostados subsídios, de nom ser pola intervençom estatal...já podiam os Almodóvar, Aranoa, Amenábar e demais família ir fazendo as malas, porque o de fazer cinema no estado espanhol ia passar de ser umha actividade profissional a ser um vício caro e praticamente inalcançável. E a língua? Nom está agora o Defensor del Pueblo reclamando do estado que intervenha perante o avanço das línguas "autonómicas"?

Eu nom acredito nesta autonomia, nem me identifico com este estado, nem com este sistema, mas entendo que as instituiçons estám para intervir, para corrigir, para compensar situaçons. As instituiçons estám concevidas para intervir, por isso o estado espanhol intervém e por isso as autonomias intervenhem e eu seria hipócrita se dixera que um estado galego nom interviria. Para que a cultura galega perviva, tem que haver literatura galega, música galega, teatro galego, cinema galego, banda desenhada galega....se umha cultura nom tem nada disso e só tem tradiçons, converte-se em folclore, que para mim nom é o mesmo que cultura. Pode que entre os que criticam as subvençons à producçom cultural galega haja quem o faga honestamente, sem hipocrisias, e que a sua postura seja igual para todos os casos em qualquer lugar, ou seja, que simplesmente defenda que os estados, os concelhos, as autonomias, nom pintam nada metendo mao em questons de cultura. Mas há outros muitos que lhes parece bem que haja instituiçons como o Instituto Cervantes ou que se subvencione a Amenábar. Eu digo que vale, que som maneiras de concevir como tem que ir o conto, claro que, é justo que só faga cinema quem tem capital e méios? É justo que só edite livros ou discos quem decida o capital que pode editar? Porque essa é a situaçom que teriamos se as instituiçons arredam do meio e nom metem mao para nada...pois a mim nom é umha situaçom que me seduça muito.

Se calhar muitos dos que assim opinam pensarám que defendem umha postura progressista...pois traslademos essa postura a tudo...para quê segurança social? Quem nom tenha dinheiro para médicos e medicinas, que morra. Para quê pensions contributivas ou nom contributivas? Quem nom poida produzir, que passe fame. Para quê vivenda social? Quem nom poida lugar ou comprar umha morada, que durma na rua. Ou seja, nom defendem umha postura tam progressistas como eles acreditam; defendem um ultra-liberalismo puro e duro.

sexta-feira, outubro 21, 2005

De-lin-qüen-te

Quando se di que o alcaide da Corunha é um delinqüente di-se umha verdade tam grande, que quem a di deveria cobrar de algum fundo público. Porque resulta, neste país, tam difícil dizer certas verdades que ainda que nom deveria ser umha heroicidade dizer que a auga está molhada, dizê-lo pode ser o desencadeante de um calvário para o portador da nova. Os méios afins ao PSOE farám ruído, isso seguro, depois de que Bieito Lobeira dixera que o senhor Vázquez é o que é. Polo tema do topónimo, polo tema do uso do galego (do nom uso, neste caso) no Concelho, igual que por outras cousas. Manipula a interpretaçom das leis e fai um uso retorzido das instituiçons para eludir continuadamente o cumprimento do que essas leis lhe ditam. É um delinqüente. Quê outra definiçom há?
O que se passa é que o problema nom é apenas Francisco Vázquez; o problema é um sistema que o reforça a ele e a indivíduos de catadura similar, estruturas partidárias que nom tenhem reparo em aceitá-los no seio da sua disciplina e pactos com essas estruturas partidárias entre cujos compromissos nom parece que se entenda, polo menos no caso de umha das partes, que as "cousas de Paco" estám fora de lugar.
Isso sim; Paco Vázquez é um vulgar hampom. Se parvo é o que di parvadas (que dezia Forrest Gamp) delinqüente é o que delinque. Todo o teatro e a pantomima que lhe poidam botar no PSOE, nom vai poder cambiar isso. Se o PSOE fosse um partido democrático, em lugar de matar ao mensageiro tratariam de solucionar as evidentes saidas do guiom deste gajo. Claro que democrático, democrático, nom é nem o sistema que estamos a padecer.

quarta-feira, outubro 19, 2005

As greves e o seu tratamento mediático

Ontem falava da greve de Arriva – Noroeste e do tratamento mediático confuso, quando menos, que estava a receber. Três quartos do mesmo se poderia dizer da greve do transporte de mercadorias, desconvocada a nível estatal mas que persiste na Galiza. A diferença é que neste caso a maioria dos média se ponhem de parte dos grevistas. Deve ser porque se trata, em realidade, de um fechamento patronal e nom de umha greve dos trabalhadores do ramo. De facto, os sindicatos operários denunciavam ontem algumhas mentiras da patronal do transporte e umha série de práticas pouco éticas, como por exemplo utilizar aos trabalhadores de piquetes, ou seja, para que lhes fagam o trabalho sujo.

Acabo de lêr a Xosé Manuel Pereiro, incisivo e divertido como sempre, lúcido e sincero como poucos, na ediçom digital de La Opinión. Denunciava a muita tinta inútil que correu a conta da “greve” do transporte. Como se repetiam e repetiam as fotos e as linhas descrevendo umha paisagem de paralisaçom total, caos e desfornecemento. Morbo para alimentar a sicose social, para que a gente acabe acreditando no que alguns estám interessados em que se acredite. Mas nem umha linha dedicada a denunciar, como dezia o Pereiro, o facto de que em fechamentos patronais como este nom se cumpram os serviços mínimos. Por exemplo. Muito espectáculo e pouca análise. Eu acrescentaria, é curioso como o PP está a aproveitar a situaçom para desqualificar a um governo autonómico que insiste em manifestar que o conflito sai, na maioria dos aspectos, dos limites das suas competências. A ver se esta greve vai ser política, já me entendedes. Tanto que esgrimem os empresários essa acusaçom quando se trata de umha greve impulsionada polos sindicatos....

terça-feira, outubro 18, 2005

A imprensa contra os sindicatos

O conflito laboral na empresa Arriva está a desatar umha guerra mediática contra os sindicatos convocantes da greve, nomeadamente contra o maioritário na secçom galega deste empório británico; a CIG. Pretendem pôr em contra aos utentes, já sabedes, a velha táctica. Que som os viajeiros os que pagam as greves, e por diante. Começarom riscando à CIG de sindicato radical, praticante de "kale borroka", etc.
Agora suavizam o discurso e repartem culpas - por suposto, o que de nengumha maneira se pode esperar é que se lhe dea a razom aos trabalhadores - e dim que há que dialogar, que o que se passa é que os sindicatos - sobretudo a CIG - estám ancorados no passado e o mesmo acontece com a patronal. Polo menos já se superou a fase de criminalizaçom pura e dura, ainda que nom se denuncia o verdadeiro desencadeante do conflito, que é o despedimento injusto de dous trabalhadores. Trata-se de um trabalhador da Corunha e outro de Ferrol.
Merece de maneira particular a minha atençom o caso da Corunha, no que a empresa acusa ao condutor despedido de romper e manipular o tacógrafo da viatura. O trabalhador nom denuncia à empresa por o obrigar a fazer mais horas das permitidas, porque nom se atreve ou porque nom lhe convém. Inclusso chega ao ponto de tratar de encobrí-la. Estou-me a lembrar de Viriato, mas nom é oportuna a frase que me vinha à mente como moral da estória, porque depois este homem estivo dez dias em greve de fame. Umha resposta valente ao intento gangsteril de banir elementos incómodos da empresa.
Há umha tendência a criminalizar constantemente ao trabalhador e exonerar aos patrons realmente alarmante. Que se chegue a apresentar ao trabalhador como responsável a título pessoal das ilegalidades que comete a empresa... som bastante leigo em temas do mundo do trabalho, mas o assunto este em concreto me cheira bastante a podre e parece-me um reflexo de umha situaçom realmente regressiva em matéria de relaçons laborais.

segunda-feira, outubro 17, 2005

Apoio à candidatura da tradiçom oral galego-portuguesa para Património Inmaterial da Humanidade

Vou solicitar de todas as pessoas que visitam habitualmente este blog um imenso favor que apenas custa uns minutos realizar. Visitade esta página e deixade constáncia do vosso apoio à candidatura da nossa tradiçom oral para património da humanidade. Nom é que isto vaia salvar a nossa língua da maltreita situaçom que vive na Galiza, mas polo menos emprestaredes o vosso apoio a umha bonita iniciativa impulsionada por estudantes galegos e portugueses. Umha iniciativa que partiu espontaneamente de meninos e meninas de umha e outra beira do Minho e que foi apoiada e dirigida polos seus respeitivos e incansáveis professores. Eles merecem o prémio, o reconhecimento.

sábado, outubro 15, 2005

Um novo blog na rede...

A minha adicçom à net e a minha ánsia de escrever levarom-me a abrir um novo blog, também em galego. Passem e vejam... também atoparám mais ligaçons interessantes de todo o tipo e fotos...

sexta-feira, outubro 14, 2005

Eu nom gosto!!!!

Em primeiro lugar, expressar o meu descontentamento polo facto da legenda "Galiza" desaparecer das camisolas da nossa selecçom (bom...nossa? Umha selecçom que renuncia ao nome do nosso país?) e em segundo lugar...nom gosto do desenho da camisola da "selección galega". Parece um precinto da polícia local. É um horror polo que o desenhador, um tal Pepe Barro, cobraria os seus tostons. Francamente, preferia qualquer das numerosas propostas de modelo que havia por aí. Nom estava nada mal o da AMI, por exemplo. Enfim, que quixerom ser tam originais que, ao meu ver, a cagarom.

quinta-feira, outubro 13, 2005

O dia depois

Mais de cem pessoas, ainda que algum méio de comunicaçom cifrava o número de assistentes na metade, manifestarom o seu rejeitamento ao acto casposo e ressesso do Paco Vázquez homenageando a bandeira espanhola. Conseguimos que se escuitara umha voz discordante numha Corunha que teima em dar umha imagem perante o mundo de monolitismo espanholista, sem dissidências de tipo algum. Estragamos-lhes o encenamento, porque a nossa presência provocou o nervosismo de muitos concorrentes ao rançoso acto institucional, que se encararom a nós fazendo o saúdo fascista e berrando "Arriba España!". Com o que ficou revelado o verdadeiro espírito do acto. Por muita correcçom política que houvesse nos discursos, e muita referência a Constituiçom Espanhola que houvesse, esse é o tipo de pessoal que assiste a actos como o organizado polo concelho da Corunha o 12 de Outubro. Forom estes elementos expulsos do acto? Nom. Assim que se tratava de um acto de exaltaçom patriótica espanhola, nada de reivindicaçom dos valores democráticos, nem nada parecido.
Por certo; parte dos manifestantes berrarom: "Paco de umha vez passa-te ao PP". Remarcar que Tourinho, depois das suas ambíguas declaraçons criticando veladamente a iniciativa do Vázquez, mas exonerando-o automaticamente, estivo presente no acto. PSOE e PP a mesma merda é, nom? Pois entom quê nos importará que este elemento esteja no PP ou no PSOE. Em essência está com quem está...com Espanha.

terça-feira, outubro 11, 2005

Concentraçom pola dignidade e contra o fascismo

Amanhá às 12 horas, diante da porta do Hotel Riazor da Corunha, acto pola dignidade e contra o fascismo. Mais informaçom em galizalivre.org

segunda-feira, outubro 10, 2005

Bandeiras ao vento

O pendom imperial vai ondear no passeio marítimo da Corunha. O caudilho neofascista Paco Vázquez dá outro golpe de efeito na sua viagem à cada vez mais provável morte política. Umha cousa é ser espanholista e fazer alarde disso, e outra cousa é esse recorrer obsessivamente aos símbolos para fogir da realidade. A realidade é a perda de postos de trabalho, o encarecimento da vivenda, a inexistência de um transporte público com umha qualidade de serviço aceitável...a realidade é que Corunha é umha merda gigantesca, umha cidade onde nom se pode viver como nom sejas como mínimo classe meia-alta. Essa é a realidade. E, por toda resposta a esses problemas, o fascista e ridículo Paco Vázquez o que nos oferece é umha bandeira de merda no passeio marítimo, isso sim, de dimensons espectaculares. Será para que nom nos esqueçamos de que o sistema ampara a indivíduos da calanha de Paco Vázquez e permite as suas maneiras de fazer política. Muita pomposidade patrioteira espanhola; eu quase me alegro. Quanto mais estrepitoso seja o divórcio entre as grandiloqüências abandeiradas do Vázquez e a realidade que ao povo lhe toca sofrer todos os dias, mais evidente se fará a necessidade de eliminar do mapa a este César de bertorelha.

domingo, outubro 09, 2005

Rádio Filispím em marcha!!!

Podes escuitá-los no 93.0 da FM e visitar o seu blog em www.opaii.blogspot.com

quarta-feira, outubro 05, 2005

A cruzada nacional do PP

O Partido Popular vai ir predicando polo ancho e largo da geografia do Reino da Espanha contra o Estatut aprovado na cámara autonómica catalana. Irám, suponho, contando histórias de demos "rojos y separatistas". A mim, nom é que me preocupe que o Partido Popular pretenda movilizar as massas contra o Estatut Català. É um texto jurídico que nom tenho intençom algumha de defender. A questom é que espero que, perante aquelas pessoas que se declaram progressistas e ainda pensam que o PP é um partido democrático, fique claro de vez quem som e quê pretendem.

De novo o Partido Popular aparece como ponta de lança da reacçom, encabeçando movilizaçons nom pola conquista de direitos sociais ou nacionais, mas contra esses direitos. Ocupam, no mapa sócio-político do estado espanhol, o mesmo lugar que os legitimistas no S. XIX ou dos falangistas nos anos trinta do passado século. Esse é o verdadeiro rosto do Partido Popular. Que sirva também de aviso para algum incauto leitor português que está convencido de que ao melhor pensa que o PP está a defender aquí umha postura progressista. Demaneira nengumha.

segunda-feira, outubro 03, 2005

Arxilosa

É o título do novo poemário de Elvira Riveiro. Esperamos que assinha poida achegar-se por estas paragens e apresentar estes novos poemas. Desde aquí eu mando-lhe um caluroso abraço a Elvira. Parabens e obrigado por esforçar-te em seguir escrevendo, ainda que às vezes as circunstáncias pessoais nom acompanhem. A ver se nos vemos assinha.