Cidade da Cultura
Resulta muito simpático escuitar aos advogados do projecto uniformador espanhol esbardalhar contra as subvençons à producçom cultural galega. Nom o fam porque considerem que há umha distribuiçom injusta das ajudas, ou porque pensem que se concedem a quem nom se deveriam conceder enquanto nom se lhe concedem a quem se calhar as mereceria mais. Baduam porque dim que nom deve haver ajudas à literatura galega, nem ao cinema galego, nem à música galega, que, em definitivo, se a literatura, a música, o cinema galegos nom som quem de competir por si próprios no mercado global pois que é normal e lógico que desaparezam. Também há quem opina o mesmo da língua; que nom deve haver descriminaçom positiva, que nom se devem estabelecer quotas que garantam a utilizaçom do galego na vida pública. Som maneiras de pensar, de ver as cousas. Darwinismo lingüístico-cultural, anti-intervencionismo, como lhe queirades chamar. O que se passa é que nom aplicam a mesma lógica nem com a língua espanhola nem com a cultura espanhola. Se o cinema espanhol nom estivesse subsidiado, ia poder competir com o ianque? Parece-me a mim que, de nom ser polos deostados subsídios, de nom ser pola intervençom estatal...já podiam os Almodóvar, Aranoa, Amenábar e demais família ir fazendo as malas, porque o de fazer cinema no estado espanhol ia passar de ser umha actividade profissional a ser um vício caro e praticamente inalcançável. E a língua? Nom está agora o Defensor del Pueblo reclamando do estado que intervenha perante o avanço das línguas "autonómicas"?
A minha adicçom à net e a minha ánsia de escrever levarom-me a abrir um novo blog, também em galego. Passem e vejam... também atoparám mais ligaçons interessantes de todo o tipo e fotos...
Amanhá às 12 horas, diante da porta do Hotel Riazor da Corunha, acto pola dignidade e contra o fascismo. Mais informaçom em galizalivre.org
O Partido Popular vai ir predicando polo ancho e largo da geografia do Reino da Espanha contra o Estatut aprovado na cámara autonómica catalana. Irám, suponho, contando histórias de demos "rojos y separatistas". A mim, nom é que me preocupe que o Partido Popular pretenda movilizar as massas contra o Estatut Català. É um texto jurídico que nom tenho intençom algumha de defender. A questom é que espero que, perante aquelas pessoas que se declaram progressistas e ainda pensam que o PP é um partido democrático, fique claro de vez quem som e quê pretendem.
É o título do novo poemário de Elvira Riveiro. Esperamos que assinha poida achegar-se por estas paragens e apresentar estes novos poemas. Desde aquí eu mando-lhe um caluroso abraço a Elvira. Parabens e obrigado por esforçar-te em seguir escrevendo, ainda que às vezes as circunstáncias pessoais nom acompanhem. A ver se nos vemos assinha.