quinta-feira, janeiro 31, 2008

Exposiçom em Monçäo

quarta-feira, janeiro 30, 2008

Comparecência na Audiência Nacional espanhola de quatro independentistas galegos


Ontem quatro independentistas galegos compareciam perante o juíz Grande-Marlaska e, trás a comparecência, confirmava-se a acusaçom de "injúrias à Coroa" contra os quatro. Estes activistas estiverom arroupados por umha concentraçom convocada por NÓS-Unidade Popular, nas imediaçons do prédio da AN, à que assistirom também representantes de vários colectivos e organizaçons da esquerda madrilena.

Aquí vai umha pequena relaçom de páginas onde se podem atopar referências a este tema:

NÓS-Unidade Popular


BRIGA

Primeira Linha


Ceivar


AMI

Vieiros

La Voz de Galicia

La Vanguardia


Avui

La Región


Público

Kaosenlared

La Haine

Indymedia

PCE-ML

Yesca

Corriente Roja

Endavant - OSAN

segunda-feira, janeiro 28, 2008

Quem cabe no mundo?



Este artigo para o que ponho umha ligaçom chamou-me a atençom por várias razons. Sobretudo porque fala de questons sobre as que me tenho perguntado muitas vezes como...e quê aconteceria se os chineses tiveram o mesmo nível de vida que os europeus ocidentais? De facto, a isso aspiram. Até quando poderemos manter o actual consumo de energia eléctrica e de água? E realmente estamos preparados para quando nom houver petróleo?

Escuitamos falar muito sobre desenvolvimento sustentável, até os empresários falam de desenvolvimento sustentável, os estados, os partidos políticos...mas o mundo desenvolvido, e essa é a realidade, pom-se excusas a si próprio para nom cumprir com as medidas que se acordam nessa matéria nos diferentes organismos supraestatais...às vezes até temos que escuitar negar evidências como o aquecimento global. Enfim, este é um artigo de reflexiom e debate francamente interessante.

sexta-feira, janeiro 25, 2008

Conta atrás para o grande auto inquisitorial













Na noite da segunda para a terça feira, partiremos para Madrid, a apoiar aos quatro repressaliados por queimar um boneco que representava ao Rei da Espanha ao termo de umha manifestaçom de Causa Galiza. Avisar, por certo, que o autocarro sairá de Sam Pedro de Meçouço, tal como se tinha previsto, mas nom às 00.30. Finalmente, em previsom de controlos policiais e outras eventualidades, vai-se sair às 22.30 horas, assim que tomade boa nota se tínhades pensado ir.

O espectáculo que imos presenciar vai-se parecer mais a um auto inquisitorial do que a um julgamento desde as garantias e desde o respeito às formas próprias de umha justiça ilustrada. Como corresponde ao novo estilo judiciário espanhol, onde a consecuçom do resultado requerido polo guiom político, é muito mais importante que a própria finalidade da administraçom da justiça. Aliás, bem sabemos que em questom de delitos de opiniom, o processado já foi julgado de antemao; o que se cenifica é umha execuçom em toda regra. Grande-Marlaska, afinal, o que é, é um carrasco.

Por certo, cabe perguntar-se, como fai um companheiro hoje, onde está esse princípio da igualdade perante a lei, que tam vanalmente se proclama neste estado?

quinta-feira, janeiro 24, 2008

De novo, a repressom















Com circo mediático de por meio, e com um desplegamento policial próprio de umha operaçom contra a Camorra Napolitana ou algumha cousa parecida, ontem, um bocado antes das sete da manhá, detinham ao amigo Carlos Cela Seoane.O Carlos, apesar da sua relativa juventude, é um velho luitador, veterano na luita de apoio aos presos e presas, com arraigadas e sólidas ideias antifascistas e anticapitalistas. Dim que é um tipo perigoso, e tenhem razom.Para os poderosos, para o capital, para o estado, é-o.E eu sei, todos sabemos, que desta, polo menos desta, nom vam dobrar ao Carlos.


CARLOS LIBERDADE!!!



quarta-feira, janeiro 23, 2008

O triste final do Egas


Hoje temos que pôr um post triste neste blog, já que a minha sobrinha mais pequena, a Iris, perdeu um dos seus amigos mais queridos. Eu nom paro de romper a cabeça a pensar o que seria do Egas.

O Egas, conhecido noutras latidons do mundo como Epi ou Ernie, entrou nesta casa há cousa de duas semanas acompanhado polos seus inseparáveis amigos Becas (também conhecido como Brais, Blas ou Bert) Koko e Triki. Antontem, desapareceu. Nalgum momento, perdeu-se da frágil mao de meninha de um ano da pequena Iris, mas nom sei onde, nem como. A última lembrança que dele tenho, é num momento em que a minha sobrinha, incitada pola minha avô, meteu ao simpático boneco numha bolsa...o quê aconteceu depois? O seu inseparável Becas nom para de perguntar por ele, o Koko e o Triki tratam de consolá-lo convencendo-o de que quiçá simplesmente se trate de umha pequena escapada turística, já se sabe, tal como é quereria sair a conhecer mundo. Mas no fundo, eu e os outros amigos da malta, tememos algumha cousa pior...estará o Egas a estas horas no lixo, esperando umha morte segura na trituradora de um camiom do serviço municipal?

Angustia-me isso, e quero devolvê-lo aos braços da pequena Iris. Se alguém sabe algumha cousa dele, por favor ponha-se em contacto comigo. Ele tem a face cor-de-laranja, umha mata de cabelo pequeninha na cabeça, e veste umha camisola às riscas vermelhas e azuis.

Onde estará o Egas?





terça-feira, janeiro 22, 2008

Solidariedade urgente: repressom sobre o independentismo galego

::Comunicados

Militantes de NÓS-Unidade Popular citados pola Audiência Nacional espanhola para a sua imputaçom por ‘Injúrias à Coroa’

NÓS-Unidade Popular quer fazer pública a citaçom recebida por três dos quatro militantes detidos da nossa organizaçom, enviada pola Audiência Nacional, para que o juiz Grande Marlaska lhes tome declaraçom por um alegado delito de ‘injúrias à Coroa’ no próximo dia 29 de Janeiro.

NÓS-Unidade Popular quer fazer pública a citaçom recebida por três dos quatro militantes detidos da nossa organizaçom, enviada pola Audiência Nacional, para que o juiz Grande Marlaska lhes tome declaraçom por um alegado delito de ‘injúrias à Coroa’ no próximo dia 29 de Janeiro.

A citaçom responde à queima simbólica de um boneco de madeira na manifestaçom convocada no passado dia 6 de Dezembro na cidade de Vigo pola iniciativa autodeterminista Causa Galiza. Umha vez concluída a mesma, quatro militantes de NÓS-Unidade Popular fôrom arbitrariamente detidos pola Polícia espanhola, permanecendo durante várias horas na esquadra policial.

Agora temos confirmaçom de que as instáncias oficiais espanholas pretendem judicializar a livre expressom das ideias soberanistas e republicanas, elegendo, com objectivo exemplarizante, militantes independentistas de NÓS-UP como alvo para a sua repressom.

NÓS-Unidade Popular quer manifestar o seu incondicional apoio aos nossos militantes, e a imediata activaçom de umha campanha solidária com a causa do exercício da liberdade de expressom neste Estado sem direito chamado Espanha.

Convocamos as democratas e os democratas galegos, simpatizantes das diferentes sensibilidades e correntes da nossa esquerda nacional, a fazer frente comum enfrentando com firmeza estas antidemocráticas actuaçons repressivas. Para tal, NÓS-UP disponibilizará autocarros para realizar umha concentraçom solidária com os nossos compatriotas em frente da Audiência Nacional espanhola, em Madrid, no dia 29 de Janeiro.

Desde este mesmo momento e até essa data reclamaremos a liberdade sem cargos para os nossos companheiros, bem como a derrogaçom do falso delito de ‘injúrias à Coroa’, que inclui condenas de entre 6 meses e 2 anos por acçons simbólicas de conteúdo político como a queima de um retrato ou um boneco do rei espanhol.

A Galiza nom tem rei!

Avante a República Galega!

Alex, Santi, Cris, solidariedade!


:Comunicados

O quarto detido acusado da queima de um boneco que representava o Bourbon foi também finalmente citado

Se inicialmente parecia que só três dos militantes de NÓS-UP iriam ser citados polo juiz da Audiência Nacional Grande-Marlaska, o quarto dos detidos no dia 6 de Dezembro em Vigo foi finalmente citado também para o dia 29 de Janeiro em Madrid. Tal e como informamos em relaçom aos três primeiros companheiros citados, a declaraçom dos nossos militantes contará com o apoio solidário de umha concentraçom convocada por NÓS-Unidade Popular em frente do edifício da Audiência Nacional, para reclamar a liberdade sem cargos dos quatro.

Se inicialmente parecia que só três dos militantes de NÓS-Unidade Popular iriam ser citados polo juiz da Audiência Nacional Grande-Marlaska, o quarto dos detidos no dia 6 de Dezembro em Vigo foi finalmente citado também para o dia 29 de Janeiro em Madrid.

Tal e como informamos em relaçom aos três primeiros companheiros citados, a declaraçom dos nossos militantes contará com o apoio solidário de umha concentraçom convocada por NÓS-Unidade Popular em frente do edifício da Audiência Nacional, para reclamar a liberdade sem cargos dos quatro.

O preço do bilhete é de 35 euros. Podemos informar já dos horários e o lugar de saída dos autocarros que a nossa organizaçom porá a disposiçom dos galegos e galegas dispostas a viajar no mesmo dia 29 de Janeiro a Madrid, para apoiar a liberdade de expressom, a soberania da Galiza e a República Galega:

- Ferrol (As Pias): 00.00h

- Corunha (Sam Pedro de Meçouço): 0.30h

- Compostela (Avd de Lugo, altura estaçom autocarros): 1,15h

- Ponte Vedra (Pavilhom dos Desportos): 2,00h

- Vigo (Praça de Espanha): 2,20h

- Ponte Areias (L.S. Baiuca Vermelha) 2,45h

Para mais informaçom pode-se chamar ao telefone 669 778 474



segunda-feira, janeiro 21, 2008

Solidariedade com o Ateneo Ferrolán

Na última Sexta-feira, o local do Ateneo Ferrolán foi objecto de um ataque fascista. Nom valem as prudências cínicas, os silêncios. Nom vale o relativismo. O vandalismo gratuíto de algum nihilista alienado, também costuma fazer dano naquela e em qualquer cidade, mas nunca chega tam longe, ou quase nunca, como a violência fascista. Som grupos fascistas os que estám a perpetrar ultimamente ataques contra organizaçons do tecido social; contra locais de sindicatos, contra sedes de organizaçons políticas, contra locais que de algumha maneira som um centro neurálgico de actividade sócio-cultural. A Fundaçom Artábria já fora também no seu momento vítima de umha sabotagem fascista. A esquerda ferrolana deve ser firme e manter a raia à chusma fascista, antes de que aconteça umha desgraça como a de Madrid.

A modo de dedicatória a todos e todas aqueles e aquelas que estám no alvo da violência fascista, um fragmento de um poema do Tangaranho. Saúde e resistência.






sábado, janeiro 19, 2008

A Venezuela esquecida

Este documentário fala da Venezuela dos pobres, da Caracas dos cerros. É a Venezuela que nom conhece a maioria da opiniom pública mundial, e que portanto nom pode compreender.

cubainformacion.tv

sexta-feira, janeiro 18, 2008

Autodeterminaçom e questons materiais

Nos últimos dias em Vieiros voltou sair à palestra o tema da autodeterminaçom. Realmente a questom nacional pode estar no entrelinhado de muitas notícias, mas houvo duas que especialmente derom para que o debate fosse por esses derroteiros:

Umha delas era acerca das declaraçons de Quintana a um jornal espanhol, dizendo que descartava celebrar um referendo sobre a autodeterminaçom na Galiza, similar ao que pretende celebrar o PNV em Euskal Herria, porque o BNG "nom é independentista".

Outra era acerca das declaraçons do presidente regional de Madeira, justo no sentido contrário, ou mais ou menos.

Situaçom bastante curiosa, postos a comparar as duas notícias. Porque, analisando os contextos e as pessoas, choca bastante nos dous casos que quem fala diga o que di, por muito que isso poida ter interpretaçons mais aló da imediata.

Que Anxo Quintana, hoje portavoz nacional do BNG, faga renúncia pública e expressa do direito de autodeterminaçom num contexto no que nom apenas o modelo de estado está em causa, mas também as relaçons das naçons do estado com a metrópole, é quase um alinhamento com o estado bourbónico actual. Ou sem quase. Já há tempo que nom me podem apelar ao voto de esquerdas para pedir o meu sufrágio em favor do Bloque, mas do ponto de vista da questom nacional estám a ficar por trás de partidos nada suspeitos de rupturistas com o sistema, como o moderadíssimo Partido Nacional Escocês ou os claramente direitosos PNV e CiU.

O Alberto Joäo Jardim, é vicepresidente do Partido Popular europeu e tem boas relaçons com o PSD, ou seja, é um elemento claramente de direitas. O que este homem planteja, é que ou o estado português reforma a sua estrutura, e modifica portanto as suas relaçons com Madeira, ou é possível que a opiniom pública madeirense acabe decantando-se pola independência. E que se isso for assim, ele estaria com o povo. Isto sona a várias cousas: a ameaça velada, em princípio, e também a interesses materiais puros e duros que terám a ver com a oligarquia local que representará este gajo, que estarám a ser estorvados pola actual estrutura do estado, e por isso o lançamento deste órdago. O que também imagino, é que esses interesses pouco terám a ver com qualquer ideal libertador.

A mim lembra-me um bocado ao caso do Umberto Bossi, claro que também haveria que ver se realmente um e outro caso guardam paralelismos reais.

Em qualquer caso, o que de novo se pom de manifesto é que se começa por reivindicaçons de tipo material, ou com transfundo material, e isso acaba por se converter num cámbio ideológico: quem sabe se Portugal dentro de um par de décadas nom terá também que enfrentar a emergência de consciências nacionais dentro do seu próprio território? E quê melhor marco para essa contradicçom do que os territórios de ultramar?

terça-feira, janeiro 15, 2008

...y en esto se fué Fidel (mentiras sobre Cuba)

Já temos reproduzido neste blog algum artigo de Pascual Serrano; hoje temos que voltar a falar deste exemplo de jornalismo honesto, um dos poucos que devem ficar nesta Europa tam gloriosamente capitalista e imperialista. Concretamente vamo-nos referir a um artigo que fala da retirada de Fidel, umha retirada parcial, já que nom se trata de umha despedida total da política activa, simplesmente trata-se de que Fidel deixará de ser Presidente de Cuba em breves.

O caso é que, enquanto se souvo dos problemas de saúde do mandatário, começarom a se disparar as especulaçons sobre o final da Revoluçom cubana, e resulta que as tais especulaçons estám a ficar em águas de bacalhau, tal como o companheiro Serrano assinala. Com efeito, a vida política e institucional da ilha segue o seu curso, a sociedade assome com absoluta normalidade a nova situaçom...e o imperialismo, está entre a ira e o desconcerto.

A mim esta situaçom nom me surpreende, já que tivem já bastante ocasions de falar com gente de Cuba. Todos lhes perguntávamos insistenteme: "e quando morra Fidel...quê?" E todos respondiam o mesmo; que quando morresse Fidel, o povo seguiria avançando em direcçom ao socialismo, construindo umha Cuba dos trabalhadores e as trabalhadoras. Pois isso, Cuba avança. Como di a cançom, Cuba va!


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domingo, janeiro 13, 2008

In Galician, please

Se alguém quer saber porquê depois de quase trinta anos de autonomia galega o idioma está como está, que lhe dea umha vista de olhos à imprensa destes dias e que reflexione. É concevível o espectáculo que estám a dar os concelheiros do governo local corunhês? É um assunto este que dá vergonha alheia e própria; eu imagino aos nom poucos amigos da Galiza que há fora, gente normalmente culta e sensível que tenhem maior conhecimento e estima do nosso país que a média dos galegos, agachando o rosto de puro bochorno quando escuitam a representantes do povo arrenegar mesquinhamente do idioma de Camöes e Rosalia. Em aras da liberdade pessoal, políticos profisionais que levam chupando cadeirom décadas, cobrando dietas e ordenados astronómicos, por trabalhar nom creio que além das vinte horas semanais, resulta que protestam porque vai haver umha ordenança municipal que os vai obrigar a utilizar o galego nos actos públicos. Pois vaia um sacrifício da liberdade pessoal, para alguém que leva a privilegiada vida de um político!

Dim os munícipes refractários com a tal ordenança, que ninguém lhes vai mudar os costumes e que há que normalizar o galego, sim, mas sem imposiçons. Nom sei o quê entenderám estes indivíduos por normalizaçom lingüística. Seguramente para eles normalizar o galego consistirá em fazer actos folclórico-festivos de exaltaçom inócua e carente de compromisso, em datas assinaladas, e fora disso, que tudo continue igual, ou seja, que a língua dominante siga a ser o espanhol.

Já alguém explicou que nom há normalizaçom lingüística possível sem imposiçons. E nom se trata de coartar nem ameaçar a ninguém. O povo galego, se de verdade queremos que a língua galega sobreviva aos embates e à pressom dos seus competidores, ou seja, o espanhol principalmente, além do inglês, língua que lhe desputa a todas as demais espaços numha convivência que já está a ser conflituosa, deve auto-impôr-se o galego. Deve exercitar o compromisso concreto e activo. Os cárregos públicos devem reciclar-se para utilizar o galego correcta e habitualmente. Agora, se eu pretendo cobrir expediente no tema lingüístico fazendo declaraçons de intençons sem conteúdo e rebelo-me quando se me exige algumha cousa que me requira esforço, entom nunca se avançará.

Claro que, evidentemente, e ainda que nom se queira reconhecer, é umha questom ideológica. O PSOE nom tem absolutamente nengum interesse em normalizar o galego, mais bem o seu interesse é que este desapareça e, desta maneira, o conflito lingüístico na Galiza ficaria definitivamente saldado. Essa é a questom, e nom nengum pretenso conflito entre umha ordenança municipal e as liberdades individuais de alguns edís. E o BNG sabia isto. Sabia que os herdeiros de Paco Vázquez tinham a ideia que tinham sobre a língua galega. Que para eles o galego era umha realidade molesta que evitavam pola via da negaçom. Nom criticarei o pacto PSOE - BNG na Corunha, (nom agora, quero dizer) mas o que sim se acha em falta é que o BNG dea umha pancada na mesa já nom na Corunha, mas a nível nacional. Se nom a dá, estará a permitir que Touriño transija com as artimanhas anti-democráticas de Losada e companhia, e isso já nom é que perjudique ao BNG, é que perjudica a Galiza e aos galegos e galegas.

quarta-feira, janeiro 09, 2008

A provocaçom dos cachorros fachas catalans em Cuba

Recentemente tivemos notícia da detençom em Cuba de umha delegaçom de jovens de CiU em La Habana. Parece ser que este pessoal viajou à ilha caribenha para apoiar a um conhecido grupo de delinqüentes ligados ao escritório de interesses norte-americanos em Cuba. As "Damas de Blanco", fam-se chamar. Há pouco também tivéramos ocasiom de conhecer que há por trás do por alguns tam admirado movimento estudantil anti-chavista. A verdade é que resulta interessantíssimo ter oportunidade, graças à informaçom que alguns amigos nos proporcionam, de saber com um bocadinho mais de certeza quem é quem, tanto na Venezuela, como em Cuba.

Neste post, oferecemos imagens da concentraçom que em Barcelona se celebrou, diante da sede de CiU, para protestar contra o acto de provocaçom contra a revoluçom cubana que supuxo a acçom dos jovens desta organizaçom direitista catalana em La Habana. Também oferecemos um fragmento do programa que a associaçom Euskadi-Cuba fai desde Radio Tas-Tas.

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domingo, janeiro 06, 2008

Tenho que deixar as drogas

...e enquanto teimo em cumprir tal propósito, entoarei este hino da minha juventude


sábado, janeiro 05, 2008

Com todo o nosso carinho, para Juan Carlos I

Juancar, carinho...para ti no teu dia de anos





sexta-feira, janeiro 04, 2008

José Couso: nem esquecer, nem perdoar

O assassinato de José Couso nom pode passar de actualidade, porque fai parte de umha operaçom terrorista do exército ianque para calar a boca aos que contavam a verdade do que estava a acontecer no Iraque, justo nos dias prévios à tomada de Bagdad; datas críticas nas que se cometerom umha boa cheia de atrozidades.

O assassinato de José Couso, nom pode cair no esquecimento, porque se se passa por alto contribuiremos a abrir caminho para que continuem a acontecer cousas similares. Nom é que fora aquela a primeira vez, nem vai ser a última, em que se cometam barbaridades contra quem simplesmente nom conta as cousas ao ditado do que manda, mas paga a pena continuar a trabalhar por que se faga justiça no caso de Couso, porque tal luita está a dar os seus frutos e pode criar antecedentes.

Esta é umha entrevista ao seu irmao, Javier, que nos conta como vai o p`rocesso e nos comenta experiências adquiridas ao longo da luita. Muito interessante.


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quinta-feira, janeiro 03, 2008

Ferrol, Ferrol...

Já dixem muitas vezes que Ferrol era um cenário perfeito para um re-encontro com os meus amigos. Com Txiki, ou com Alberte, ou com Mário dificilmente me poderia atopar num cenário melhor, mais ideal que Ferrol. Levo anos a viver fora da minha cidade natal, e essa urbe que me viu nascer nom está precisamente a atravesar polo seu melhor momento. Ainda assim, umha alegria me percorre o corpo quando a volto visitar.

Ontem, falando com um amigo de troulas nocturnas e diurnas (o mesmo fechamos bares que assaltamos antiquários na procura de livros de enéssima mao, que vamos aos cogumelos) que Ferrol, além dos tópicos, tinha um algo. Porque a ver como se come que num sítio tam minúsculo e decadente viram as suas primeiras luzes personagens tam díspares como Francisco Franco, Ricardo Mella, Francisco Rodríguez, Pablo Iglesias, Carlos Jean, Paula Vázquez, o Marquês de Amboage, Ernesto Guerra da Cal, Torrente Ballester... e poderiamos continuar com umha listagem extensíssima e variopinta.

Algumha cousa há, o quê, nom o sei.

Eu apenas espero que algum dia Ferrol resurja, que seja quem de remontar voo num mundo que por enquanto lhe reserva um futuro de silêncio para os diques e guindastres dos seus estaleiros. Que Ferrol continue a ser o cenário de importantes episódios da história do nosso país, episódios como os que se escreverom desde o movimento operário, desde o movimento cantonalista, desde o diverso e rico movimento cultural que medrou à volta do sindicalismo e as irmandades da fala...que as ruas de Ferrol voltem ser um ruidoso hábitat de gentes inquietas.

quarta-feira, janeiro 02, 2008

Brindemos por um novo ano

Alço o meu copo para brindar por um novo ano onde os nada de até agora o sejam tudo a partir de agora.Um novo ano com mais sexo, drogas de melhor qualidade, e rock and roll para as nossas orelhas. E sobretudo, morte às monarquias.